A Priner registrou prejuízo líquido de R$ 1 milhão, revertendo lucro líquido de R$ 3,2 milhões obtido no mesmo período do ano passado.
A receita líquida foi de R$ 78,4 milhões nos três primeiros meses do ano, o que representa um crescimento de 10,3% na comparação com o mesmo período de 2020. No entanto, segundo a empresa, o crescimento não foi o suficiente para manter o resultado positivo no período.
O ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização foi de R$ 5,3 milhões, valor 66,7% inferior ao mesmo período de 2020.
Nesse sentido, além dos impactos da segunda onda da pandemia, a empresa atribui como causas da redução alguns eventos não recorrentes do primeiro trimestre do ano passado. Entre eles, estão o ajuste a valor justo de opções de compra e venda de investidas (R$ 7,7 milhões) e a reversão de PDD (R$ 2,6 milhões).
Os investimentos atingiram R$ 21 milhões no 1TRI21. Segundo relatório, esses recursos foram utilizados para dar suporte ao aumento da demanda e para substituir equipamentos locados de terceiros. Dessa forma, a expectativa da empresa é de que os benefícios econômicos das aquisições sejam percebidos a partir do segundo trimestre de 2021.
Segundo a empresa, o crescimento não foi o suficiente para manter o resultado positivo no período. E empresa destaca dois motivos principais:
– as receitas poderiam ter crescido em maior velocidade, se não fosse a segunda onda da pandemia;
– a empresa arcou com custos de trabalhadores que foram afastados temporariamente das obras, por suspeita de contaminação pela Covid-19.
Os resultados da Priner (BOV:PRNR3) referente suas operações do primeiro trimestre de 2021 foram divulgados no dia 14/05/2021. Confira o Press Release completo!
VISÃO DO MERCADO
XP Investimentos
A Priner reportou crescimento de receita no primeiro trimestre, embora com margens pressionadas, de acordo com a XP. A corretora afirma que tem “perspectivas positivas” para a Priner.
O prejuízo líquido de R$ 1 milhão veio abaixo dos R$ 3 milhões projetados pela XP. Já a receita líquida ficou em linha com as estimativas. As margens, porém, foram pressionadas por custos de pessoal e de matérias-primas.
Os analistas destacam que a empresa manteve todos os contratos firmados antes da pandemia, e que o ritmo de investimentos cresceu no último trimestre.
“Acreditamos que a aceleração do processo de vacinação combinada com o relaxamento das restrições deve impulsionar o crescimento das receitas, mas com margens melhores do que a que vimos no primeiro trimestre”, afirmam os analistas Matheus Soares e Vitor Pini.
A XP reitera a recomendação de compra para os papéis da Priner, com preço-alvo de R$ 13,40.