O setor elétrico decidiu se mobilizar para tentar reduzir o estrago que os ‘jabutis’ da medida provisória da Eletrobras (BOV:ELET3) (BOV:ELET5) (BOV:ELET6) poderão causar sobre os investimentos em energia nos próximos anos.
Em troca da aprovação da proposta na Câmara, governo e mercado fecharam os olhos para os custos que os parlamentares embutiram para a conta de luz dos consumidores, que incluem termoelétricas em locais onde não há reservas ou gasodutos, contratação obrigatória de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) nos leilões e renovação de contratos de energia velha a preços superiores ao de usinas novas.
Agora, associações e especialistas da área de energia e gás trabalham para retomar o texto original enviado pelo Executivo no Senado. No limite, não está descartada a possibilidade de convencer os senadores a deixar o texto caducar. A MP da Eletrobrás precisa ser aprovada até o dia 22 de junho pelo Senado para não perder validade.
Se os senadores modificarem o texto, ele terá que voltar para mais uma análise dos deputados, o que aumenta o risco da perda do prazo.
Informações Estadão