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Arrecadação federal bate recorde em maio e é a maior em 27 anos

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A arrecadação de impostos, contribuições e demais receitas federais acelerou em maio e atingiu R$ 142,106 bilhões, informou a Secretaria Receita Federal nesta terça-feira (29).

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando a arrecadação foi de R$ 83,652 bilhões (valor já corrigido pela inflação), houve aumento real de 69,88%.

A arrecadação de maio é recorde para esse mês. A série histórica da Receita Federal, atualizada pela inflação, tem início em 1995. Com isso, o resultado representa a maior arrecadação para maio em 27 anos.

O forte crescimento das receitas em maio deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2020, está relacionado com o impacto da pandemia do coronavírus. A primeira onda, no início do ano passado, foi marcada por um maior distanciamento social – o que levou à queda da arrecadação.

Além disso, em 2020, o governo também adiou o pagamento de tributos como PIS, Pasep e Cofins e a arrecadação previdenciária, o que baixou a arrecadação entre abril e maio. Em 2021, como esses pagamentos não foram postergados, houve alta comparativa na receita desses tributos.

A Receita Federal tem informado que a arrecadação tem acelerado, nos últimos meses, por conta do crescimento da economia brasileira. Esse crescimento resulta, entre outros fatores, do dinamismo do consumo da população e do aumento dos preços das “commodities” – produtos com cotação internacional, como alimentos, petróleo e minério de ferro.

De janeiro a maio, a produção industrial avançou 40,21%, contra o mesmo período do ano passado, enquanto as vendas de bens cresceu 41%, e a de serviços subiu 19,80%. Já o valor em dólar das importações avançou 70,64%.

Parcial do ano

Nos cinco primeiros meses deste ano, ainda segundo dados oficiais, a arrecadação federal somou R$ 744,828 bilhões.

O valor representa uma alta real (descontada a inflação) de 21,17% na comparação com o mesmo período do ano passado (R$ 579,708 bilhões em valores corrigidos pela inflação) e novo recorde para o período.

Segundo a Receita Federal, a alta da arrecadação neste ano pode ser explicada, principalmente, pelos fatores não recorrentes, como recolhimentos extraordinários de 16 bilhões do IRPJ/CSLL na parcial deste ano, contra R$ 2,8 bilhões no mesmo período do ano anterior.

O aumento da arrecadação também aconteceu apesar das compensações feitas pelas empresas em seu pagamento de tributos terem avançado 46% nos cinco primeiros meses deste ano, para R$ 80,954 bilhões, contra R$ 55,339 bilhões no mesmo período do ano passado.

 (Com informações do G1, TC e Reuters)

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