A Fitch Ratings reafirmou a nota de crédito de longo prazo em moeda local e estrangeira da Azul (BOV:AZUL4) em “CCC+” e elevou o rating em escala nacional de longo prazo de “CCC”(bra) a “B” (bra). A agência também manteve a emissão de títulos sênior sem garantia para 2024 em “CCC+”/RR4. A perspectiva foi mantida em positiva.
Em comunicado, a instituição explicou que a ação reflete a melhora na posição de liquidez e na flexibilidade financeiro da área nos últimos meses.
Segundo a nota, a expectativa é de que o tráfego aéreo se recupere ao longo do segundo semestre e retorne aos níveis pré-pandemia em 2022, em meio ao avanço da vacinação contra o coronavírus, o que será positivo para o setor.
A Fitch ressalta ainda que a Azul se beneficia de sua posição regional singular, com presença em mercados que não são atendidos pelas concorrentes Latam e Gol. “A Azul é a única prestadora de serviços em 77% de suas rotas e uma das duas maiores companhias aéreas do Brasil”, destaca.
A agência também pontua que a companhia tem demonstrado uma “estratégia de crescimento agressiva” e cita os interesse na fusão com as operações da Latam no Brasil.
Prejuízo líquido de R$ 2,6 bilhões no primeiro trimestre
A Azul registrou prejuízo líquido de R$ 2,65 bilhões entre janeiro de março deste ano, valor 56,8% menor do que os R$ 6,13 bilhões (também de prejuízo) apurados no mesmo intervalo do ano passado.
No trimestre, a companhia aérea transportou 5,25 milhões de passageiros pagantes, 20,2% menos do que nos três primeiros meses do ano passado.
A receita operacional líquida totalizou R$ 1,8 bilhão no primeiro trimestre, queda de 34,9% em relação ao mesmo período de 2020, representando uma redução de 34,9% ano contra ano devida à redução de 23,0% na capacidade e 15,4% no RASK causados pela pandemia do COVID-19.
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