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Duratex criou um fundo de Corporate Venture Capital (CVC) para investimentos em start-ups e scale-ups

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A Duratex criou um fundo de Corporate Venture Capital (CVC) para investimentos em start-ups e scale-ups, em múltiplos estágios, com um primeiro aporte de R$ 100 milhões.

O comunicado foi feito pela empresa (BOV:DTEX3), nesta quinta-feira (24). Confira o documento na íntegra.

A Duratex será a única cotista deste fundo, porém contará com o auxílio da Valetec, uma gestora de venture capital especializada.

A informação foi divulgada na noite desta quinta-feira, 24, pela empresa.

“Por meio deste fundo, a Duratex poderá acompanhar as macro tendências de transformação e inovação do setor de construção, reforma e decoração, através do desenvolvimento de negócios relevantes no longo prazo”, explicou a empresa.

Segundo a companhia, essa nova frente tem como objetivo mapear potenciais disrupções dos negócios e produtos da companhia, além de ser o veículo adequado para abordar oportunidades identificadas em seu core business.

“O CVC é mais um importante passo para a materialização da cultura de inovação da Duratex, além de abrir novas frentes de atuação da companhia que possibilitam avanços determinantes em seu processo de digitalização e aprimoramento da jornada de consumo de seus produtos”, destacou em um comunicado.

Duratex (DTEX3): lucro líquido de R$ 172,7 milhões, melhor trimestre da história

A Duratex registrou lucro líquido de R$ 172,7 milhões, aumento de 232%, no primeiro trimestre, na comparação anual, para R$ 172,7 milhões. Esse é o melhor primeiro trimestre da sua história em lucro líquido, receita líquida, Ebitda ajustado recorrente e geração de caixa.

receita líquida teve expansão de 52,2%, para R$ 1,7 bilhão, puxada por reajustes de preços e aumentos de volumes. A receita originada do mercado externo cresceu 60,5%, para R$ 353,5 milhões.

De janeiro a março, os investimentos da Duratex somaram R$ 132,4 milhões – R$ 84,5 milhões foram em ativos imobilizados e R$ 47,9 milhões para formação de ativo biológico.

Ebitda – juros, impostos, depreciação e amortização – teve alta de 74,4%, para R$ 464,6 milhões. Já o Ebitda ajustado recorrente cresceu 126%, para R$ 495,9 milhões, como consequência dos altos níveis de utilização da capacidade, de ganhos em produtividade e de reajustes de preços. A margem do Ebitda ajustado e recorrente passou de 18,9%, no primeiro trimestre de 2020, para 28%.

Na divisão madeira, a Duratex registrou recorde do Ebitda ajustado e recorrente de R$ 375,9 milhões, 158% superior ao do mesmo período do ano passado. Na Deca, o indicador cresceu 71,6%, para R$ 65 milhões e, na divisão Revestimentos Cerâmicos, aumentou 53,8%, para R$ 54,9 milhões.

Os volumes expedidos de painéis de madeira cresceram 36,3%, para 801,6 mil m3. A companhia ampliou sua participação no mercado interno. As exportações aumentaram por meio das operações na Colômbia. O volume de produtos da Deca teve alta de 24,9%, para 6,544 milhões de peças. As vendas de revestimentos foram elevadas em 11%, para 5,4 milhões de m2.

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