A Embraer obteve autorização para operação do jato E190-E2 no Aeroporto de London City. A certificação da Easa (European Aviation Safety Agency, em inglês) foi concedida em 11 de maio.
O comunicado foi feito pela companhia (BOV:EMBR3) nesta quinta-feira (03).
Em nota, a fabricante brasileira lembra que o aeroporto de London City está localizado próximo ao distrito financeiro de Londres e é considerado o principal aeroporto de negócios da região, além de ser um importante hub para destinos na Europa continental em razão da conveniência e facilidade de acesso oferecidas ao passageiro.
Entretanto, para operar no LCY as aeronaves precisam ser compatíveis com os requisitos de aproximação íngreme e com a pista curta do aeroporto, atendendo às rígidas regulamentações de ruído das comunidades próximas. “Nos testes de certificação, os dados da EASA confirmaram que o E190-E2 tem os níveis de ruído mais baixos entre todas as aeronaves de corredor único (narrowbody) de nova geração e será o único jato operando no LCY certificado pelo rigoroso regulamento do Capítulo 14 da ICAO”, destaca.
A Embraer destaca ainda que há outras credenciais ambientais do E190-E2 além de sua operação mais silenciosa.
A aeronave é 17% mais eficiente do que sua antecessora em consumo de combustível e emissões, ao mesmo tempo em que seu desempenho foi aperfeiçoado – o alcance partindo do LCY quase dobrou com o E190-E2 para mais de 4.000 km, possibilitando o alcance de destinos como Istambul (Turquia), Casablanca (Marrocos) e Moscou (Rússia).
VISÃO DO MERCADO
Bradesco BBI
O Bradesco BBI comentou a notícia de que a aeronave E190-E2 da Embraer obteve um certificado para operar no Aeroporto de Londres. O banco vê a notícia como positiva para a Embraer, para a qual mantém avaliação neutra e preço-alvo de US$ 5, frente aos US$ 13,55 negociados na terça pelos papéis ERJ na Bolsa de Nova York.
Prejuízo líquido de R$ 489,8 milhões no primeiro trimestre
A Embraer registrou um prejuízo líquido atribuído aos acionistas de R$ 489,8 milhões no primeiro trimestre, contra uma perda de R$ 1,276 bilhão nos 3 primeiros meses de 2020, ainda impactada pela pandemia do novo coronavírus.
Conforme a companhia, descontados eventos extraordinários, o prejuízo líquido ajustado foi de R$ 522,9 milhões no 1º trimestre de 2021, pior que a perda de R$ 433,6 milhões no mesmo período fiscal do ano passado.
A receita líquida atingiu R$ 4,45 bilhões, representando aumento de 55% na comparação anual, impulsionada principalmente pelo crescimento das receitas na Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa &Segurança e Serviços e Suporte (+17%).
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