A JBS anunciou ter precificado no mercado internacional a emissão de US$ 1 bilhão em Sustainability-Linked Bonds (SLB), que são atreladas ao compromisso de redução de emissões de gases de efeito estufa.
O comunicado foi feito pela empresa (BOV:JBSS3), nesta terça-feira (08).
Os títulos foram emitidos pelo valor de face de US$ 98,913, com retorno de 3,75% ao ano, cupom de 3,625% ao ano e vencimento em 2032, segundo comunicado ao mercado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Segundo fontes anteciparam ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a companhia encontrou demanda de US$ 4,7 bilhões para os papéis.
No começo do dia, a JBS anunciou como ideia retorno (yield) taxa entre 4% e 4,5%. A emissão conta com o Santander, Barclays, Bradesco BBI, BTG Pactual, Mizuho e XP no sindicato de instituições coordenadoras.
A estrutura dos SLB da JBS está em linha com a estratégia de sustentabilidade do frigorífico, traçada pelo Compromisso Net Zero 2040, anunciado em março pela empresa.
Os recursos obtidos com a operação serão destinados para extensão do prazo médio de dívidas, refinanciando compromissos de vencimentos mais curtos, além de cobrir outros propósitos corporativos gerais.
VISÃO DO MERCADO
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Para o analista Luis Sales, a JBS tem feito fortes avanços em práticas ESG em quase toda sua cadeia, e ainda tem apresentado boa geração de caixa, junto de baixa alavancagem e liquidez. Não à toa, o frigorífico foi capaz de emitir títulos com taxa baixa, e mesmo assim teve uma forte demanda por eles, o que confirma a confiança de investidores, que foi impulsionada pela melhora na avaliação de crédito feita pela Fitch Ratings.
Lucro líquido de R$ 2 bilhões no 1T21, revertendo prejuízo bilionário
A JBS, companhia da família Batista, reportou ontem um lucro líquido de R$ 2 bilhões no primeiro trimestre, já sinalizando um dividendo superior a R$ 3 bilhões em 2022, novo recorde. Nos três primeiros meses do ano passado, a empresa divulgou prejuízo de R$ 5,9 bilhões.
A JBS, companhia da família Batista, reportou ontem um lucro líquido de R$ 2 bilhões no primeiro trimestre, já sinalizando um dividendo superior a R$ 3 bilhões em 2022, novo recorde. Nos três primeiros meses do ano passado, a empresa divulgou prejuízo de R$ 5,9 bilhões.
“Nossa plataforma diversificada por geografias e por tipo de proteína tem demonstrado uma importante resiliência no nosso resultado. Independente dos desafios enfrentados, nossas unidades de negócios responderam bem e apresentaram evolução em indicadores financeiros importantes, como receita líquida, ebitda e lucro líquido”, disse o presidente da companhia, Gilberto Tomazoni.
O ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – aumentou 69,4%, para R$ 6,71 bilhões. Em termos ajustados, o ebitda aumentou 75,8%, para R$ 6,876 bilhões.
(informação Broadcast)