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Petrobras envia carta à BR Distribuidora solicitando cooperação para implementar a oferta pública secundária

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A Petrobras enviou uma carta à BR Distribuidora (BOV:BRDT3) solicitando cooperação para implementar a oferta pública secundária (follow on) para a venda de sua participação remanescente de 37,50% no capital social na companhia.

O comunicado foi feito pela petroleira (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) na sexta-feira (11).

Segundo o fato relevante, a realização está sujeita, entre outros fatores, às condições de mercado, à aprovação dos órgãos internos da Petrobras, notadamente quanto ao preço, e à análise da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

“Esta operação está alinhada à otimização do portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, visando a geração de valor para os seus acionistas”, aponta a empresa.

Ontem, a empresa reiterou que venderia sua participação na BR Distribuidora por meio de um follow on. A decisão havia sido tomada pelo conselho de administração da empresa em agosto do ano passado, ainda na gestão do ex-presidente da petrolífera, Roberto Castello Branco.

VISÃO DO MERCADO

Bank of America

Na visão do Bank of America (BofA) apesar das incertezas de quando isso vai de fato acontecer, a notícia que a Petrobras vai vender sua parcela restante de 37,5% na BR Distribuidora é positiva para as duas empresas.

“O desinvestimento vai gerar uma contribuição material para o programa de redução de dívida e ativos da Petrobras. Levando em conta o preço da última sexta-feira, a venda levantaria cerca de R$ 11,472 bilhões. Também cimentaria a independência da BR sobre a estatal”, pondera o analista Frank McGann.

 Destacando que apesar da pressão que os preços podem sofrer no curto prazo com a notícia, não deve impactar a visão de longo prazo para a distribuidora.

“Vemos importantes horizontes no médio e longo prazo com um cenário econômico mais favorável, importantes iniciativas de corte de custo, benefícios da sua parceria com Lojas Americanas, foco em fortalecer sua estratégia comercial e de varejo e oportunidades no gás e novas energias”, avalia o banco.

O Bank of America mantém recomendação de compra para BR Distribuidora, com preço-alvo em R$ 34,00…

Credit Suisse

Os analistas do Credit Suisse destacam as principais implicações deste acordo para a estatal: (i) a entrada de caixa no curto prazo de US $ 2,94 bilhões (melhor do que os US$ 2,5 bilhões estimados pelo Credit Suisse), (ii) partilha de produção (PSA) maior que esperado, o que significa mais royalties.

O Credit enxerga a notícia como positiva para as ações, já que essa entrada de caixa ajuda a Petrobras a atingir a meta de divida bruta de US$ 60 bilhões acionando a nova política de dividendos antes do final do ano de 2021, o que esperam ser um catalisador relevante para o case.

“Os US$ 2,94 bilhões de compensação, mais potencial desinvestimento da BR Distribuidora e a geração de caixa orgânica para o resto do ano que pode ser superior a cerca de US$ 12 bilhões nos faz acreditar que a Petrobras deve atingir a meta de dívida bruta provavelmente no terceiro trimestre de 2021”, avaliam os analistas do Credit.

Itaú BBA

O Itaú BBA avalia o acordo de coparticipação assinado pela Petrobras está em linha com suas expectativas, de forma que não resulta em alterações sobre suas estimativas. O Itaú BBA vê o anúncio como positivo para a Petrobras, de US$ 14 para os papéis PBR, cotados na sexta em US$ 11,46 na Bolsa de Nova York.

Itaú BBA mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 38,00 para os papéis PETR4…

Morgan Stanley

O Morgan Stanley destaca que a quantia a ser recebida pela Petrobras ficou acima da expectativa do mercado. O banco presumia US$ 1,8 bilhão em seu modelo. O Morgan Stanley mantém recomendação equalweight (perspectiva de valorização dentro da média do mercado) para o ADR da Petrobras PBR negociado na Bolsa de Nova York, com preço-alvo de US$ 11.

Lucro líquido de R$ 1,17 bilhão no 1T21, revertendo prejuízo

lucro líquido aos acionistas da Petrobras somou R$ 1,17 bilhão no primeiro trimestre, após prejuízo um ano antes. O resultado foi R$ 58,7 bilhões inferior ao quarto trimestre do ano passado, refletindo o impacto da variação cambial no resultado financeiro devido à desvalorização do real frente ao dólar e às reversões de impairment e dos gastos passados com o plano de saúde, ambos ocorridos no trimestre anterior.

receita líquida cresceu 14,2%, para R$ 86,17 bilhões, em base de comparação anual e foi 4,9% superior ao quarto trimestre, devido, principalmente, à valorização de 38% nos preços do Brent.

O lucro recorrente, que desconta dos resultados eventos que melhoraram ou pioraram o resultado da empresa e não devem se repetir em outros períodos, somou R$ 1,45 bilhão, impactado pelo efeito da depreciação do real sobre a dívida.

ebitda  – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – somou R$ 49,53 bilhões, após resultado negativo de R$ 29,682 bilhões no primeiro trimestre de 2020. Em termos ajustados – que excluem da conta participações em investimentos, reavaliações nos preços de ativos, resultados com desinvestimentos e realização dos resultados por venda de participação societária -, o ebitda aumentou 30,5%, para R$ 48,949 bilhões.

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