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Boeing corta produção do 787 Dreamliner após descoberta de nova falha

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A Boeing (NYSE:BA) cortou a meta de entrega de seus aviões 787 Dreamliner não entregues e disse que reduzirá temporariamente as taxas de produção depois que um novo defeito foi detectado em alguns dos jatos wide-body.

A Boeing disse na terça-feira (13) que entregará menos da metade dos Dreamliners que já produziu, mas ainda não entregou aos clientes.

O CEO Dave Calhoun disse em uma conferência de investidores no mês passado que a empresa entregaria a “parte do leão” dos cerca de 100 Dreamliners em seu estoque neste ano.

A Boeing interrompeu as entregas de aviões de fuselagem larga em maio pela segunda vez em menos de um ano, enquanto a Federal Aviation Administration revisava o método do fabricante para avaliar a aeronave. No ano passado, a Boeing revelou pela primeira vez o espaçamento incorreto em algumas partes de certas aeronaves 787, incluindo a fuselagem, interrompendo as entregas por cinco meses.

A FAA disse na segunda-feira que o último problema estava relacionado a isso e foi detectado “perto do nariz” de alguns 787 Dreamliners que a Boeing fabricou, mas não entregou.

Como a maior parte do preço de uma aeronave é paga quando o avião é entregue aos clientes, mais atrasos na entrega significariam mais problemas financeiros para a Boeing. A empresa está tentando recuperar o equilíbrio após a pandemia do coronavírus e duas colisões fatais que causaram o seu best-seller 737 Max.

As ações da Boeing caíram 1,8% no pré-mercado e estão sendo negociadas em queda de -3,2% na manhã de terça-feira.

A Boeing também é negociada na B3 através da BDR (BOV:BOEI34). A BOEI34 está em queda de -3,5% sendo negociadas a R$ 1.196,47 no momento da escrita.

“Esse problema foi descoberto como parte da inspeção contínua de todo o sistema dos processos de shimming do 787 da Boeing exigidos pela FAA”, disse a agência. “Embora o problema não represente uma ameaça imediata à segurança de vôo, a Boeing se comprometeu a consertar esses aviões antes de retomar as entregas.”

A Boeing disse que reduziria a produção para menos do que a taxa atual de cinco aviões por mês durante algumas semanas, mas não quis dizer quanto. A Boeing irá realocar a equipe na linha de produção para inspecionar os aviões e fazer os reparos necessários.

“Com base nos dados, a FAA determinará se modificações semelhantes devem ser feitas em 787s já em serviço comercial”, disse a FAA.

A Boeing também disse na terça-feira que entregou 45 aviões no mês passado, 33 deles 737 Maxes. No primeiro semestre do ano, a empresa entregou 156 aviões, um a menos que o total de 2020, quando o coronavírus devastou a indústria.

Os pedidos líquidos no mês totalizaram 146 aviões, enquanto os pedidos brutos de 219 foram os maiores em dois anos.

Entre eles, um pedido de 200 Maxes para a United Airlines, anunciado pela operadora no mês passado, junto com um pedido de 70 aviões Airbus de fuselagem estreita.

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