O Conselho de Administração da Cogna Educação aprovou a sua 7ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, no valor de R$ 1,250 bilhão, emitidas em até duas séries, com esforços restritos.
O fato relevante foi feito pela companhia (BOV:COGN3), nesta segunda-feira (12). Confira o comunicado na íntegra.
O prazo de vencimento da emissão da primeira série, segundo fato relevante divulgado pela empresa, é 20 de agosto de 2024. No caso das debêntures da segunda série, o pagamento será feito em duas parcelas: em 20 agosto de 2025 e 20 de agosto de 2026.
A remuneração da primeira série será equivalente a 100% da taxa DI mais 2,60% ao ano; e de 2,95% ao ano na segunda série.
Os recursos líquidos captados pela companhia serão destinados a alongar o passivo financeiro, aportar capital em suas controladas (por meio de mútuo, aumento de capital, AFAC ou qualquer outra forma permitida pela legislação), sendo o remanescente destinado para o reforço do capital de giro.
VISÃO DO MERCADO
XP Investimentos
Nós vemos esse movimento como positivo conforme deve ajudar a companhia em uma perspectiva de balanço patrimonial. No entanto, com relação a operação, nós continuamos cautelosos a respeito do processo de turnaround da frente de ensino superior e baixo desempenho do ensino básico no curto-prazo.
XP mantém recomendação neutra e preço-alvo de R$ 5,1…
A empresa pretende divulgar os resultados do 2T21 no dia 10 de agosto.
Cogna (COGN3): prejuízo líquido de R$ 90,9 milhões no 1T21, queda de 132,5%
O grupo educacional Cogna registrou prejuízo líquido de R$ 90,975 milhões no primeiro trimestre de 2021, uma marca 132,5% pior que no mesmo período de 2020. No critério ajustado, houve lucro líquido de R$ 6,495 milhões, queda de 86,1% sobre os primeiros três meses do ano passado.
A Cogna alcançou o montante de R$ 1,262 bilhão em receita líquida nos primeiros três meses do ano, uma queda de 22,4% sobre o mesmo período de 2020. As provisões para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) foram de R$ 164,362 milhões, uma queda de 23,2% na comparação anual. As despesas operacionais somaram R$ 230,546 milhões, queda de 1,6% sobre o primeiro trimestre do ano passado.
O capex da Cogna no primeiro trimestre foi de R$ 51,6 milhões, uma queda de 43,9% na comparação anual, sendo que o investimento em expansão cresceu 69,1%, a R$ 46 milhões, sustentado pelo processo de reestruturação da Kroton. Somando os dois números, a queda nos investimentos foi de 18,1% sobre os primeiros três meses de 2020, alcançando 5,9% da receita líquida.
A geração de caixa operacional antes de capex da empresa foi de R$ 267,157 milhões no primeiro trimestre, favorecida pela maior arrecadação na Kroton, a um melhor comportamento de algumas linhas de capital de giro e a antecipação de recebíveis de cartão de crédito. O fluxo de caixa livre foi negativo em R$ 701,552 milhões, refletindo amortização parcial das debêntures
(Informação Broadcast)