O Conselho de Administração da CSN Mineração aprovou a primeira emissão de debêntures da companhia, com esforços restritos, no valor de R$ 1 bilhão.
O comunicado foi feito pela empresa (BOV:CMIN3) nesta quinta-feira (15).
Serão distribuídas 1 milhão de debêntures com valor nominal unitário de R$ 1 mil, em até duas séries, sendo a segunda composta por no mínimo R$ 300 mil papéis. O prazo de vencimento da primeira série acontece em 10 anos e, o da segunda, em 15 anos, sendo 15/07/2021 a data de emissão, nos dois casos.
A remuneração será estabelecida após a conclusão do procedimento de bookbuilding. Os juros da primeira série serão correspondentes à maior taxa entre 4,77% e a taxa de retorno das Notas do Tesouro Nacional Série B (NTN-B), com vencimento em agosto de 2030, acrescida de spread de 0,7%.
No caso da segunda série, os juros serão correspondentes à maior taxa entre 4,9% e o retorno da NTN-B com vencimento em maior de 2035, acrescido de 0,78% ao ano.
A CSN Mineração pretende divulgar os resultados do 2T21 no dia 04 de agosto.
Lucro líquido de R$ 2,3 bilhões, desempenho seis vezes melhor que um ano antes
A CSN Mineração, subsidiária da CSN que abriu capital em fevereiro, reportou lucro líquido de R$ 2,363 bilhões no primeiro trimestre de 2021, superando em quase seis vezes o desempenho apresentado um ano antes.
Em razão da alta contínua nos preços do minério, a empresa registrou Ebitda ajustado recorde de R$ 3,665 bilhões nos primeiros três meses do ano, com salto de 302% em relação a um ano antes, com margem Ebitda de 66,9%, com alta de 11,2 pontos base ante igual período do ano anterior.
A receita líquida ajustada da CSN Mineração totalizou R$ 5,474 bilhões no período, apontando expansão de 234% no comparativo anual e alta de 21% ante o trimestre anterior. A expansão, nesse caso, é atribuída ao contínuo aumento do preço médio do minério (Platts), que subiu 24,8% contra o quarto trimestre, além da variação cambial verificada no período.
Informações BDM