O S&P 500 atingiu um novo recorde na quarta-feira (7), com os investidores voltando para as confiáveis ​​ações de tecnologia de mega capitalização.

O S&P 500 avançou 0,34% para um máximo histórico de 4.358,13 depois que o índice encerrou uma sequência de altas consecutivas de sete dias no pregão anterior. O Dow Jones subiu 104 pontos, ou 0,30%, para 34.681,79. O Nasdaq Composite fechou estável (0,01%) em 14.665,06, apesar de bater um novo recorde intradiário logo após a abertura.

Com as taxas em queda e Wall Street preocupada com um pico de crescimento econômico, os investidores redescobriram seus antigos favoritos da Big Tech. Apple (AAPL) e Amazon (AMZN) subiram mais de 10% no mês passado, ultrapassando em muito o retorno de 2,8% do S&P 500. A Apple subiu 1,8% e a Amazon subiu 0,6%, mesmo depois de a gigante do comércio eletrônico ter se recuperado quase 5% na terça-feira.

Desafiando muitas previsões, o rendimento do Tesouro de 10 anos caiu para 1,306% na quarta-feira.

A ata do Federal Reserve de sua reunião de 15 a 16 de junho, durante a qual manteve as taxas de juros de curto prazo próximas de zero, mas também indicou que poderia estar ajustando a política de outra forma nos próximos meses, revelou que o banco central discutiu redução, mas não teve pressa em iniciar o processo.

As ações de energia estavam no vermelho com a queda dos preços do petróleo. O petróleo WTI atingiu uma alta de 6 anos brevemente na terça-feira, antes de recuar. O petróleo caiu novamente na quarta-feira. A Occidental Petroleum (OXY) caiu 3,4% e a APA Corp. (APA) e a Pioneer Natural Resources (PDX) caíram mais de 2%.

As ações de bancos, incluindo Goldman Sachs (GS) e Bank of America (BAC), continuaram em queda na quarta-feira, com os rendimentos dos títulos de longo prazo caindo ainda mais, prejudicando as perspectivas de lucratividade do setor. Os rendimentos do Tesouro, incluindo notas de 1 ano e notas de 2 anos, foram fixos ou superiores.

Os investidores podem estar preocupados que a economia esteja se aproximando de seu pico e que uma correção possa estar a caminho. Além da complacência do mercado, a combinação de pressões sobre a margem de lucro, temores de inflação, redução do volume do Fed e possíveis impostos mais altos podem contribuir para uma eventual redução, dizem os estrategistas do mercado.