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IPCA: fique de olho nesta sigla!

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Poucas vezes esta sigla esteve tão presente no noticiário: o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o indicador utilizado pelo governo para fixar a meta anual de inflação. Ele serve de termômetro para a inflação, mas também é usado como referência para muitos contratos e investimentos.

Calculado desde 1979 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA ganhou grande importância a partir de 1999, quando o Banco Central passou a fixar anualmente uma meta para a inflação. A política monetária do governo, que inclui a definição da Taxa Básica de Juros, a Selic, é orientada para que a inflação fique o mais próximo possível do centro desta meta e não ultrapasse o teto.

Por exemplo: em 2021, o centro da meta é de inflação anual de 3,75%. Mas, se o índice ficar entre 2,25% e 5,25%, a meta será considerada cumprida.

A esta altura, você já percebeu por que o IPCA está o tempo todo no noticiário. O índice acumulado nos últimos 12 meses (entre junho de 2020 e maio de 2021) já alcançou 8,06%, muito acima da meta para o ano. Por isso, o governo está sendo obrigado a elevar novamente as taxas de juros, para tirar dinheiro da economia, o que, pela teoria econômica, segura a inflação. 

E você com isso?

O IPCA não apenas é o índice utilizado para a meta de inflação brasileira, mas também indexa a maior parte dos contratos, como os de aluguel. Muitos contratos comerciais são fixados por ele, que também serve para balizar reajustes anuais de preços livres, como mensalidades escolares.

Na outra ponta, porém, o IPCA indexa vários tipos de investimentos que fazem parte do rol chamado “renda fixa”. Indexar significa utilizar como referência. Ou seja: há investimentos que rendem o IPCA mais uma taxa de juros estabelecida por cada instituição financeira, que serve como um “prêmio” para o investidor.

Na prática, isso quer dizer que, ao aplicar em um investimento de renda fixa indexado ao IPCA, você está protegendo o poder de compra do seu dinheiro e ainda receberá um rendimento extra.

Um exemplo: digamos que você escolha uma aplicação de renda fixa atrelada ao IPCA, com prazo de 360 dias (um ano), mais uma taxa de juros de 4% ao ano (a.a.). Se o IPCA acumulado ao longo de 12 meses for 5%, na data de vencimento da aplicação você receberá o dinheiro corrigido pela inflação (5%), acrescido do juro de 4%. Ou seja: o rendimento bruto total terá sido de 9%, um ótimo resultado para uma aplicação conservadora, na qual não houve risco.

E por que podemos dizer que foi um ótimo resultado? Porque você protegeu o poder de compra do seu dinheiro e ainda ganhou rentabilidade extra. 

Que aplicações são essas?

As aplicações mais famosas indexadas ao IPCA são os Títulos do Tesouro Direto, negociados eletronicamente por meio da Plataforma do Tesouro Direto. Ao comprar esses títulos, na prática o investidor empresta dinheiro ao Governo Federal e, em troca, será remunerado por determinada taxa, que pode ser IPCA mais juros ou Taxa Selic, mais juros.

Ocorre que, para aplicar nesses títulos, a melhor estratégia é visar o longo prazo, investindo e deixando o dinheiro aplicado até a data de vencimento. O título com menor prazo disponível hoje no Tesouro Direto vence em agosto de 2026. Há também títulos indexados ao IPCA com vencimento em 2030, 2035, 2040, 2045 e 2055.

Embora esses títulos tenham liquidez diária e possam ser revendidos todo dia, este é um mercado com grande volatilidade. E, ao vender antes do vencimento, você receberá o título pelo valor de mercado do dia da operação. Se este valor for menor do que o da data da aplicação, haverá prejuízo.

E aí entram as vantagens dos títulos privados: os prazos de vencimento são mais curtos e, dificilmente, passam de 5 anos, sendo que a remuneração, algumas vezes, supera em muito o Tesouro Direto.

Vamos falar então de dois tipos de títulos privados que podem oferecer remuneração indexada ao IPCA?

  1.     Certificados de Depósitos Bancários: em vez de emprestar ao governo, você empresta a uma instituição financeira. Em troca, esta instituição vai remunerar seu dinheiro por determinado indexador, como o IPCA, acrescido de uma taxa de juros. No Banco Bari há opções de CDBs com prazos de 2 ou 3 anos que remuneram o investidor com IPCA mais 5,2% ao ano..
  2.   Letras de Crédito Imobiliário: você também vai emprestar seu dinheiro a um banco, que o utilizará para financiar um projeto imobiliário. No Banco Bari há opções de LCIs com prazos de 2 e 3 anos, que remuneram os investidores com IPCA mais 3,7% ao ano.

Para o investidor, a principal diferença é que os CDBs pagam Imposto de Renda sobre o rendimento, de acordo com uma tabela regressiva (quanto maior o prazo, menor o imposto). Já as LCIs, são isentas de IR, o que significa que a remuneração é integral. 

Esses dois títulos privados são cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), até o limite de R$ 250 mil por CPF, no caso de bancos associados, como o Banco Bari.

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