A OceanPact informa que a Companhia e sociedades por ela controladas celebraram acordo coletivo de trabalho com o Sindmar abrangendo os oficiais e eletricistas que trabalham em suas embarcações.
O comunicado foi feito pela empresa (BOV:OPCT3) na segunda-feira (26). Confira o documento na íntegra.
Este é o primeiro acordo que a OceanPact negocia diretamente com o Sindmar. A Companhia é filiada ao Syndarma/Abeam, que, até então, negociava os acordos em nome das empresas filiadas.
O ACT, que terá vigência de dois anos, confere um reajuste salarial aos trabalhadores por ele abrangidos considerando a correção integral da inflação (medida pelo INPC) entre fevereiro de 2016 e janeiro 2021, correspondente a 36,28%, que incidirá sobre as tabelas do acordo coletivo de trabalho anterior (referente a 2014/2016) – retroagindo a fevereiro de 2021 –, ficando ainda assegurada, para o segundo ano de vigência, a correção pelo INPC apurado no primeiro ano.
A Companhia estima que o impacto deste ACT, em conjunto com outros acordos coletivos ainda em negociação, seja da ordem de R$ 2,7 milhões no custo mensal de pessoal.
A Oceanpact pretende divulgar os resultados do 2T21 no dia 12 de agosto.
O Bradesco BBI incorporou o novo acordo coletivo em suas estimativas, assim como atrasos em embarcações.
OceanPact (OPCT3): prejuízo líquido de R$ 20,1 milhões no 1T21, alta de 6,5%
A OceanPact, que presta serviços de suporte marítimo, registrou prejuízo líquido de R$ 20,1 milhões no primeiro trimestre, alta de 6,5% ante o resultado registrado um ano antes. A companhia estreou na bolsa em fevereiro, após uma oferta que levantou cerca de R$ 1,2 bilhão.
A receita líquida caiu 3,5% nos três primeiros meses do ano, alcançando R$ 155,1 milhões. Os custos aumentaram 18,5%, para R$ 130,2 milhões.
O ebtida – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – chegou a R$ 33,4 milhões, queda anual de 36,5%.