A agência de classificação de risco S&P Global Ratings (S&P) elevou a nota de crédito stand-alone (risco intrínseco) da Petrobras em um nível, de “bb” para “bb+”.
O comunicado foi feito pela empresa (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) nesta quarta-feira (28).
A agência manteve o nível de risco (rating) da dívida corporativa da companhia em “BB-“, dois níveis abaixo da nota stand-alone, devido ao limite imposto pelo rating da República Federativa do Brasil.
A perspectiva foi mantida como estável.
A S&P ressaltou que a elevação da nota stand-alone reflete a melhora na estrutura de capital da companhia, a sólida geração de caixa e o progresso no programa de vendas de ativos.
Destacou ainda o foco na redução de custos, ganhos de eficiência e a forte posição competitiva da companhia.
“Este upgrade é um reconhecimento do comprometimento da Petrobras em melhorar sua alavancagem financeira e em gerar cada vez mais valor. Continuaremos executando nossas estratégias para progredir ainda mais”, destacou o Diretor Executivo Financeiro e de Relacionamento com Investidores, Rodrigo Araujo Alves.
A Petrobras pretende divulgar os resultados do 2T21 no dia 29 de julho
Lucro líquido de R$ 1,17 bilhão no 1T21, revertendo prejuízo
O lucro líquido aos acionistas da Petrobras somou R$ 1,17 bilhão no primeiro trimestre, após prejuízo um ano antes. O resultado foi R$ 58,7 bilhões inferior ao quarto trimestre do ano passado, refletindo o impacto da variação cambial no resultado financeiro devido à desvalorização do real frente ao dólar e às reversões de impairment e dos gastos passados com o plano de saúde, ambos ocorridos no trimestre anterior.
A receita líquida cresceu 14,2%, para R$ 86,17 bilhões, em base de comparação anual e foi 4,9% superior ao quarto trimestre, devido, principalmente, à valorização de 38% nos preços do Brent.
O lucro recorrente, que desconta dos resultados eventos que melhoraram ou pioraram o resultado da empresa e não devem se repetir em outros períodos, somou R$ 1,45 bilhão, impactado pelo efeito da depreciação do real sobre a dívida.
O ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – somou R$ 49,53 bilhões, após resultado negativo de R$ 29,682 bilhões no primeiro trimestre de 2020. Em termos ajustados – que excluem da conta participações em investimentos, reavaliações nos preços de ativos, resultados com desinvestimentos e realização dos resultados por venda de participação societária -, o ebitda aumentou 30,5%, para R$ 48,949 bilhões.