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Boa Safra (SOJA3): lucro líquido de R$ 8,862 milhões no 2T21, alta de 314,6%

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A Boa Safra Sementes, líder em produção de sementes de soja no Brasil, registrou lucro líquido de R$ 8,862 milhões no segundo trimestre de 2021. O resultado corresponde a uma alta de 314,6% em comparação ao lucro líquido de R$ 2,882 milhões obtido em igual período de 2020, segundo relatório de resultados trimestrais.

A abertura de capital permitiu que a empresa focasse em investimentos para acelerar o crescimento. A companhia informa que são líderes de mercado em venda de sementes de soja no Brasil, mesmo com um market share de 5,7%, e tem apresentado um CAGR de 25,6% entre 2014 e 2020, em termos de volume. Neste setor ainda tão pulverizado, estão convictos de que tem as melhores condições para se tornar muito mais relevantes e seguir firme no propósito de apoiar o agricultor e alimentar o mundo.

Estão investindo na ampliação das unidades de Cabeceiras – GO e Buritis – MG. Além disso, estão construindo uma nova unidade em Jaborandi – BA, que deve entrar em operação em 2022. Com isso a companhia vai totalizar cinco unidades industriais para fazer o beneficiamento, processamento e tratamento industrial de sementes.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 17,820 milhões no segundo trimestre, alta de 101,2% em relação ao segundo trimestre de 2020, quando a empresa registrou Ebitda de R$ 8,858 milhões. A receita líquida atingiu R$ 41,009 milhões, queda de 17,5% em comparação aos R$ 49,725 obtidos entre abril e junho do ano passado.

No acumulado dos últimos 12 meses encerrados em 30 de junho de 2021 a receita líquida da companhia, impulsionada pelo aumento do volume, da cotação da soja e do dólar, alcançou R$ 592 milhões de reais – valor 38,27% superior aos 12 meses anteriores. No mesmo período, o lucro líquido chegou a R$ 74,4 milhões, um crescimento de 84,07% em relação ao resultado do mesmo período anterior.

A receita operacional líquida totalizou R$ 41 milhões no 2º trimestre de 2021, um recuo de 17,6% quando comparado aos R$ 49,7 milhões de receita no mesmo período do ano anterior.

A empresa esclareceu que no primeiro semestre do ano a operação é centrada na produção e estocagem das sementes e que, por isso, as receitas costumam ser mais baixas e os custos mais altos. “É no segundo semestre, quando os agricultores começam o plantio, que a companhia começa a embarcar as sementes e gera quase a totalidade de seu faturamento”, afirmou no documento.

Neste sentido, a Boa Safra destacou o número de contratos de vendas não faturados, que no primeiro semestre de 2021 chegou a R$ 546,431 milhões, como indicador que mostra o “potencial da empresa até o fim do ano”. O montante é 188,32% maior que o apurado em igual intervalo de 2020. “Contribuíram para esta variação o incremento no preço médio de venda, antecipação de negociações e volume de pedidos a faturar”, explicou.

A dívida líquida teve redução de R$ 132.934 mil ante ao 4T20, proveniente dos recebimentos antecipados de clientes, capitação de recursos através de disponibilização de ações. A relação dívida liquida/Ebtida nos últimos doze meses findos em 30.06.2021, apresentou uma redução significativa, saindo de 0,79x para menos 0,47.

Em comparação aos últimos doze meses, o 2T21 teve uma ROE de 13,8%, 50,7%. pontos porcentuais inferior ao período fechado de 2020. Redução essa motivada pelo aumento de capital do IPO.

Os resultados da Boa Safra Sementes (BOV:SOJA3) referente suas operações do primeiro trimestre de 2021 foram divulgados no dia 16/08/2021. Confira o Press Release completo!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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