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BR Distribuidora (BRDT3): lucro líquido de R$ 382 milhões no 2T21, avanço de 103%

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A BR Distribuidora fechou o segundo trimestre com um lucro líquido de R$ 382 milhões. O valor representa uma alta de 103% em relação a igual período de 2020.

A receita líquida atingiu R$ 29,023 bilhões entre abril e junho deste ano, alta de 95% em relação ao mesmo período de 2020 e avanço de 11,1% na comparação com o primeiro trimestre de 2021.

O Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado foi R$ 1.018 milhões ou R$ 115 por metro cúbico que excluindo o efeito combinado do resultado dos estoques e resultados de hedge de importação de -R$ 12 milhões, os resultados positivos com recuperações de créditos tributários R$ 154 milhões resultam em um Ebitda normalizado de R$ 882 milhões, um importante resultado considerando o cenário desafiador enfrentado no 2T21. Apesar do menor benefício com valorização dos estoques e menores margens médias de comercialização, destaca-se a resiliência dos resultados no período.

Segundo a administração, o segundo trimestre de 2021 foi marcado pela alienação integral do capital da BR Distribuidora ainda detido pela Petrobras (PETR3PETR4) com o maior follow-on realizado em 2021.

“De um lado, o sucesso da oferta eliminou os riscos até então percebidos por parte do mercado com relação aos impactos que uma oferta de parcela significativa do capital poderia trazer aos preços das ações. Com a remoção desta componente, entendemos que as ações da Companhia poderão refletir de forma mais direta a criação de valor decorrente das medidas que seguimos implantando”, escrevem os gestores.

“Acreditamos que este marco inaugura uma nova fase na trajetória da companhia”, diz.

“De outro lado, a base de acionistas a partir deste marco tornou-se pulverizada, diversificada e ampliada, com cerca de 43% de acionistas estrangeiros, cerca de 68 mil pessoas físicas, além de mais de 2.600 investidores institucionais, gerando um volume médio de negociações diárias de cerca de R$ 400 milhões.”

Sobre as operações, a empresa exalta o Ebitda bilionário mesmo diante da Segunda Onda da Covid-19, que intensificou as medidas de isolamento social e restrição à mobilidade. O volume global de vendas BR, em decorrência da pandemia, reduziu-se em 5%.

“No entanto, verificamos uma gradual retomada das vendas ao longo do trimestre, com o progresso da vacinação da população trazendo retorno da atividade econômica, culminando com as vendas de junho de 2021 dentro da normalidade”, ressalta a BR Distribuidora.

Com isto, além de uma “Corporation”, a BR se tornou uma das empresas mais líquidas da bolsa brasileira, em um caso de privatização inteiramente realizada através do mercado de capitais, segundo a BR.

Os resultados da BR Distribuidora (BOV:BRDT3) referentes suas operações do segundo trimestre de 2021 foram divulgados no dia 11/08/2021. Confira o Press Release completo!

VISÃO DO MERCADO

Morgan Stanley

Para o Morgan Stanley, os resultados da BR Distribuidora ficam levemente abaixo da expectativa. O Ebitda recorrente ficou 8% abaixo da expectativa do banco e 11% abaixo do consenso do mercado, o que o banco atribui a margens menores de comercialização no segmento de varejo, que foram parcialmente compensadas por margens de comercialização menores em aviação. A margem Ebitda consolidada de R$ 97 por metro cúbico é classificada pelo banco como forte para um trimestre desafiador.

O banco diz esperar que a ação continue a propor uma remuneração atrativa para acionistas, ao mesmo tempo em que a nova gestão começará a lidar com questões de longo prazo ligadas à transição energética.

Morgan Stanley mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 33,00…

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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