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Futuros dos EUA resistem em definir uma direção após novos recordes em Wall Street

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ÁSIA: As principais bolsas fecharam majoritariamente em baixa nesta quinta-feira, na contramão dos mercados dos EUA que novamente registraram altas depois que a inflação não vieram tão alto quanto se temia, enquanto os investidores também acompanham a evolução dos casos de Covid-19.

As preocupações com a recente repressão regulatória na China persistem. Analistas disseram que o próximo alvo pode ser o setor de seguros online. Na China territorial, o composto de Xangai caiu 0,22% para fechar em 3.524,74 pontos, enquanto o Shenzhen Component caiu 0,79% para 14.901,97 pontos.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,53%. Em sua estreia em Hong Kong, as ações da fabricante chinesa de veículos elétricos Li Auto chegaram a cair até 1,8% abaixo de seu preço de oferta, mas conseguiu reduziu parte dessas perdas para fechar em baixa de aproximadamente 1%.

O Nikkei do Japão caiu 0,2% para fechar em 28.015,02 pontos, enquanto o Topix fechou quase estável em 1.953,55 pontos. Os casos de COVID-19 estão aumentando no Japão, onde um estado de emergência está em vigor, mesmo quando o país que foi sede dos Jogos Olímpicos de Tóquio, se prepara para receber as Paraolimpíadas, que estreiam no final deste mês. Os casos estão atingindo recordes em Tóquio, assim como em várias outras regiões. Os médicos dizem que os hospitais estão ficando saturados.

Na Coreia do Sul, o Kospi caiu 0,38%, para 3.208,38 pontos. A Coreia do Sul relatou um novo recorde diário de mais de 2.200 casos, segundo seu ministro da Saúde na quarta-feira, de acordo com a Reuters.

O S & P / ASX 200 da Austrália subiu 0,05% para fechar em 7.588,20 pontos. Melbourne estendeu seu bloqueio por mais uma semana, enquanto luta para conter a variante delta altamente infecciosa. A Rio Tinto operou ex-dividendo e despencou 6,9% para fechar em US$ 120,26. Fortescue Metals caiu 0,3% e BHP subiu 1%. Entre as produtoras de petróleo, Oil Search caiu 0,2%, Santos recuou 0,6% e Woodside Petroleum avançou 0,5%.

O índice da MSCI para a Ásia-Pacífico exceto Japão caiu 0,62%.

EUROPA: As principais bolsas europeias seguem em uma direção positiva na quinta-feira, com preocupações persistentes com os casos globais da Covid-19 ofuscando os ganhos de Wall Street após os EUA mostrarem que a inflação aumentou, mas não tanto quanto os investidores temiam ao eliminar os preços voláteis de alimentos e energia.

O pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,24%, com ações do setor de recursos básicos caindo, enquanto as ações de seguros sobem.

O alemão DAX 30 sobe 0,31%, o CAC 40 da França avança 0,12%, enquanto o IBEX 35 da Espanha e o FTSE MIB da Itália operam em alta de 0,12% e 0,21%, respectivamente.

Em Londres, o FTSE 100 cai 0,13%, pesada pelas mineradoras listadas na LSE. Anglo American cai 1%, Antofagasta cai 0,2%, BHP perde 0,7%, enquanto Rio Tinto opera ex-dividendo e despenca 7,2%. A rival BHP deve divulgar seus resultados em 17 de agosto. Entre as gigantes do petróleo, BP e Royal Dutch Shell caem 0,6% e 1%, respectivamente.

O PIB do Reino Unido cresceu 1%, mais forte do que o esperado em junho, mas permanece 2,2% abaixo de seu nível pré-pandemia. Uma estimativa preliminar do PIB do segundo trimestre mostrou crescimento de 22,2% em relação ao mesmo período do ano passado, quando medidas de bloqueio em todo o país colocaram a economia britânica em queda livre.

A OPEP divulga seu último relatório sobre mercado de petróleo para agosto nesta quinta-feira.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA operam sem direção nas negociações matinais desta quinta-feira, depois que o mercado ignorou o relatório de inflação de julho e o Dow Jones Industrial Average e o S&P 500 bateram novos recordes.

No pregão regular, o Dow subiu 0,62%, atingindo 35.484,97 pontos, fechando em um novo recorde. O S&P 500 subiu 0,25% para uma alta de 4.447,70 pontos. Quase três quartos das empresas do índice de referência registraram ganhos, incluindo ações de energia, que subiram junto com o preço do petróleo bruto. A saúde foi o único setor a cair. O Nasdaq Composite caiu 0,16%, a 4.765,10 pontos.

O Departamento do Trabalho informou que o índice de preços ao consumidor no mês de julho subiu 5,4% em relação ao ano anterior e 0,5% em relação ao mês anterior. O núcleo da inflação subiu apenas 0,3% em julho e 4,3% na comparação anual. O núcleo da inflação exclui os preços da energia e dos alimentos e é considerado uma medida mais confiável pelos economistas, uma vez que os preços da energia e dos alimentos geralmente são muito voláteis.

Os rendimentos dos Títulos do Tesouro caíram após o relatório de inflação, enquanto o leilão das notas de 10 anos mostrou uma forte demanda. O presidente do Fed de Dallas, Robert Kaplan, disse que o Fed deve começar a remover o estímulo em outubro, contribuindo para a queda nos rendimentos.

Os investidores seguirão de olho nos dados semanais de pedidos de seguro-desemprego, que serão divulgados às 9h30 desta quinta-feira. Economistas esperam um declínio contínuo, o que apoiaria a narrativa de um mercado de trabalho em fortalecimento. No mesmo horário sairá a inflação para os produtores.

ÍNDICES FUTUROS – 7h20:
Dow: +0,12%
SP500: +0,02%
NASDAQ100: -0,08%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: -2,16%
Brent: +0,14%
WTI: +0,07%
Soja: -0,26%
Ouro: +0,03%
Bitcoin: -2,01%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra ou venda de ativos.

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