A Lupo, empresa que atua na fabricação de roupas íntimas, protocolou o pedido para realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na bolsa brasileira, a B3.
Em maio deste ano, já era especulado pelo mercado que a companhia havia contratado bancos para avaliar sua potencial abertura de capital no mercado local.
Na época, o Brazil Journal afirmou que fontes com conhecimento no assunto disseram que a empresa tinha escolhido Itaú BBA, XP Investimentos, BTG Pactual e Bank of America para a coordenação do IPO – o que foi comprovado com o prospecto preliminar enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A operação contará com distribuição primária, quando o dinheiro levantado vai direto para o caixa da companhia, e secundária – quando os atuais acionistas vendem parte ou a totalidade de suas fatias.
Por outro lado, no documento oficial ainda não constam informações como quantidade de ações que serão ofertadas ao mercado ou o ticker de negociação na B3.
A Lupo pretende utilizar os recursos da tranche primária para financiar a aquisição de marcas que complementem o seu portfólio, além de investir em tecnologia e distribuição.
Há mais de 100 anos no mercado, a Lupo tem duas fábricas no interior de São Paulo e está presente em 26 estados e no Distrito Federal, por meio de uma base de 481 franquias, uma loja própria, mais de 39 mil pontos de vendas e 202 lojas dentro do varejo multimarcas.
Em 2020, as vendas da fabricante caíram 18%, para R$ 736 milhões, devido ao impacto do fechamento de lojas em decorrência das medidas de isolamento social.
Já o resultado operacional medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, em português) apresentou uma retração para R$ 57 milhões em comparação aos R$ 163 milhões registrados em 2019.
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