As vendas do Grupo Carrefour Brasil atingiram R$ 20,8 bilhões no terceiro trimestre de 2021. O número representa uma alta de 7,7% ante o mesmo período de 2020.

O comunicado foi feito pela empresa (BOV:CRFB3) nesta terça-feira (19).

Se as vendas de gasolina fossem tiradas do resultado, a alta seria de 6,6%. Se por um lado o resultado é puxado pelos números do Atacadão, que vendeu R$ 15,5 bilhões, uma alta de 14,3%; por outro o varejo derruba os números. Sem gasolina, as vendas do varejo ficaram em R$ 4,5 bilhões, queda de 13,4%. Com as vendas dos postos, esse número sobe para R$ 5,2 bilhões, o que ainda representa queda de 8% sobre o resultado de um ano atrás.

A companhia diz que o crescimento do Atacadão é composto por vendas em mesmas lojas positivas em 2,7%, além de uma contribuição de 11,6% vinda de lojas que ainda não estavam abertas 12 meses atrás, ou seja, fruto da expansão física da bandeira.

“Esse desempenho é ainda mais relevante considerando que se deu sobre a mais forte base de comparação de 2020, quando as vendas brutas cresceram 27,3% no terceiro trimestre de 2020 (29,9% sem gasolina), e que continuamos em um ambiente extremamente volátil e com deterioração do poder de compra dos consumidores: a inflação alimentar dos últimos 12 meses continuou persistentemente elevada em 14,7% em setembro, de acordo com os dados IBGE”, diz o Carrefour.

Sobre a queda de vendas do varejo, a empresa diz que o “impacto negativo é concentrado no não alimentar, devido à forte base de comparação”.

O Carrefour pretende divulgar os resultados do 3T21 no dia 09 de novembro.

VISÃO DO MERCADO

Bradesco BBI

Para o Bradesco BBI, a principal conclusão do relatório de vendas deve ser que o Atacadão (75% das vendas) continua tendo um bom desempenho, apesar da base de comparação difícil. Como tal, o Cash & Carry permanecerá resiliente e o banco espera que o negócio continue a conquistar market share.

Bradesco BBI também recomenda compra com preço-alvo de R$ 28,00.

Itaú BBA

O Itaú BBA comentou que os dados ficaram em linha com estimativas. Segundo o banco, os números foram afetados por um cenário de comparação difícil (principalmente na divisão varejo), conforme o esperado.

O BBA ressaltou a resiliência da divisão de atacarejo e o banco dando o tom para uma tendência de recuperação.

Itaú BBA mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 30,00…

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