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Movida (MOVI3): lucro líquido de R$ 259,4 milhões, crescimento de 597%

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A Movida registrou um lucro líquido de R$ 259,4 milhões no terceiro trimestre de 2021, crescimento de 597% na comparação com o registrado em igual trimestre de 2020.

De acordo com a empresa, o desempenho foi em função principalmente da estratégia adotada pela companhia durante a pandemia de expandir e renovar sua frota, da incorporação com a CS Frotas, gerando sinergias operacionais no segmento do GTF, além do crescimento do Movida Zero Km, também no GTF, diluindo custos e elevando as margens no curto prazo.

A receita líquida expandiu 52,1% chegando a R$ 1,6 bilhão. O retorno sobre o capital investido (ROIC, na sigla em inglês) foi de 13,6% nos últimos 12 meses, e o retorno sobre o ativo (ROE, na sigla em inglês) atingiu 25,3% quebrando novos recordes de rentabilidade.

Ebitda – juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado cresceu 187,7% na comparação com igual etapa de 2020, totalizando R$ 613,4 milhões.

Já a margem Ebitda alcançou 84% no 3º trimestre de 2021, alta de 29,9% na comparação com igual trimestre de 2020. Nos nove primeiros meses de 2021, o Ebitda ajustado totalizou R$ 1,306 bilhão, crescimento de 121,6% na comparação com igual etapa do ano passado.

A relação dívida líquida sobre o ebitda ficou estável contra o trimestre imediatamente anterior, em 2,9 vezes (um ano antes era 2,4 vezes).

Com as montadoras enfrentando desafios para produzir carros por causa da falta de chips no mercado, o braço de seminovos continua fortalecido. No terceiro trimestre, a Movida registrou recorde no preço médio de carro vendido, que foi para R$ 58.733 por unidade – alta de 30% na comparação com igual trimestre de 2020. No período, foram vendidos 14.50 veículos, crescimento de 1,3% no ano.

Os resultados da Movida (BOV:MOVI3) referentes suas operações do terceiro trimestre de 2021 foram divulgados no dia 28/10/2021. Confira o Press Release completo!

VISÃO DO MERCADO

Ativa

A Ativa Investimentos afirmou que a Movida apresentou bom resultado, acima das expectativas da corretora.

“O bom desempenho se deu pela adição dos veículos da CS Frotas à frota consolidada, além de aumento da diária média em aluguel de carros e gestão de frotas”, diz o comentário.

Destaque também para o que a Ativa chamou de bom momento do segmento de seminovos — “cujos preços seguem muito atrativos, permitindo expansão de margens, ainda que a oferta de veículos continue limitada” — e pelo patamar recorde de retornos sobre investimentos da empresa no período.

No lado negativo, a Ativa destacou que o resultado financeiro apresentou piora de 254,8%, em função de maiores despesas com juros pelo aumento da Selic e de R$ 3,3 bilhões na dívida líquida.

“A Movida está inserida num setor resiliente e ainda pouco explorado. A mudança nos hábitos de mobilidade da população, com o crescimento de aplicativos de compartilhamento de caronas e de serviços de aluguel de veículos por contratos de longo prazo são tendencias que se consolidarão nos próximos anos. Além disso, ainda há muito potencial de crescimento na operação de terceirização de frotas, que do ponto de vista do contratante, se configura como uma excelente opção para otimização de custos”, destacam os analistas.

Por outro lado, o problema de entrega de veículos por parte das montadoras e a alta nos preços da gasolina podem impactar diretamente a operação de aluguel, segundo a avaliação da Ativa.

Ativa mantém recomendação neutra com preço-alvo de R$ 27,10.

BB Investimentos

O BB Investimentos afirmou que o resultado da Movida do terceiro trimestre de 2021 foi positivo, com destaques para o aumento de 55% na frota em um ano, para 168 mil carros, a diária média de R$ 96 no aluguel de carros, um aumento de 37%, tíquete médio 14,5% mais alto no segmento de gestão de frotas e uma margem Ebitda de 22% na divisão de seminovos.

Concluída, no terceiro trimestre, a incorporação da CS Frotas ao balanço da Movida, a frota total atingiu a marca de 168 mil veículos, o que gera ganhos de escala e maior eficiência no gerenciamento de tarifas e custos no segmento de aluguel de carros.

O crescimento continuo e acelerado no segmento de gestão e terceirização de frotas permitiu alcançar a marca de 88 mil veículos, resultando em um equilíbrio na geração de caixa entre as operações do grupo. Atualmente, 52% da frota total da Movida esta alocada no segmento de GTF.

Por fim, o BB aponta que a divisão de seminovos, que foi o calcanhar de Aquiles da Movida desde a estreia na bolsa, atualmente, impulsionada pelo aumento de preço dos veículos usados, contribuiu para a Movida conseguisse entregar a maior margem Ebitda já registrada, de 22%, após o volume de vendas atingir 14,5 mil carros.

“A Movida vem conduzindo uma estratégia de mudança de mix em sua frota buscando atender uma nova demanda por veículos maiores (SUV) e ao mesmo tempo capturando maiores volumes relativos junto as montadoras em relação aos concorrentes. Adicionalmente, reforça sua frota e seu poder de barganha junto a cadeia de suprimentos que contribuirá para maior eficiência na gestão de custos da companhia”, complementa.

Considerando a capacidade de adaptação do modelo de negócio da Movida em momento de turbulência na economia e as perspectivas de continuidade de crescimento e penetração de negócios no segmento de Gestão e Terceirização de Frotas (GTF).

BB Investimentos mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 22.

Citi

O Citi divulgou relatório afirmando que os relatórios da Movida foram fortes, com resultados superando as estimativas, relatando fortes projeções de frota e um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) quase três vezes maior do que o do ano anterior.

“A Movida manteve uma grande frota que atingiu 168 mil carros durante o trimestre, o que inclui a contribuição da recente aquisição da CS Frotas. Isso se compara aos carros de 152 mil que o Citi previu para o final do período”, diz o banco. O Citi prevê uma reação positiva do mercado.

De uma perspectiva mista, a escala de aluguel de frotas da Movida era maior do que o Citi havia previsto, enquanto o aluguel de carros estava alinhado. No entanto, os preços dos automóveis também ajudaram o investimento da Movida a aumentar de R$ 976 milhões para R$ 2,13 bilhões no último trimestre.

A empresa encerrou o trimestre com a relação de alavancagem dívida pelo Ebitda de 2,9 vezes. A companhia relatou um retorno sobre o investimento ajustado de 13,6%, que apresentou um spread de 9,7 pontos acima do custo da dívida da empresa.

O Citi continua tendo a Movida como sua única recomendação de compra no setor de aluguel de carros no Brasil, devido à sólida gestão da frota, avaliação relativa atraente e falta de risco regulatório, considerando a revisão contínua das autoridades antitruste da fusão entre Unidas e Localiza.

“No entanto, o aumento das taxas de juros no Brasil e os problemas em curso com o fornecimento global de automóveis são itens que os acionistas da empresa devem continuar a monitorar cuidadosamente”, completa.

Citi mantém recomendação de compra com preço-alvo em R$ 25,00…

Credit Suisse

O Credit Suisse avaliou que a Movida apresentou bons resultados, liderados pelos reajustes tarifários no RAC, crescimento da frota na gestão da frota e incorporação do CS Frotas a partir de agosto.

“Assim como nos trimestres anteriores, o segmento de seminovos também contribuiu com um forte desempenho devido ao aumento dos preços dos automóveis, atingindo uma margem Ebitda de 22%”, escreveu o banco.

Credit Suisse mantém recomendação neutra com preço-alvo de R$ 21,00.

XP

A Movida reportou resultados fortes e acima do consenso no terceiro trimestre, com receita de R$ 267 milhões, alta trimestral de 144%, incluindo a aquisição da CS Frotas, diz a XP Investimentos.

A corretora destacou também que o forte aumento das tarifas deve aliviar preocupações sobre a sustentabilidade do retorno sobre o capital investido.

“Forte desempenho do segmento de aluguel de carros (RAC), com margem Ebitda de 52,6%, 6 pontos percentuais mais altos que no segundo trimestre, refletindo uma mudança positiva de preços, com tarifas saltando 20%, em reação ao aumento dos preços dos carros novos, em nossa opinião, o maior desafio imposto ao setor”, diz o relatório.

A continuidade da dinâmica positiva de vendas de seminovos, com fortes margens no segmento de seminovos reflete a alta nos preços dos carros usados, que aumentou em média 30% ano a ano e 14% ante o segundo trimestre.

XP mantém recomendação de compra com preço-alvo de R$ 23,00.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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