A Tesla (NASDAQ:TSLA) atingiu um valor de mercado de US$ 1 trilhão na segunda-feira (25) após a notícia de que a Hertz está encomendando 100.000 veículos para construir sua frota de aluguel de veículos elétricos até o final de 2022.
A empresa se junta a empresas de capitalização de mercado de trilhões de dólares, como Apple, Amazon e Microsoft.
A notícia do negócio levou as ações da Tesla negociadas na NYSE a mais de US$ 1.045 ao meio-dia, um novo recorde para um dia de negociação depois que as ações quebraram a US$ 900. As ações fecharam em alta de 12,66%, a cerca de US$ 1.024.
A Tesla também é negociada na B3 através do ticker (BOV:TSLA34). A TSLA34 subiu 11,5%, ou mais R$ 18,37 reais por ação, fechando a um último preço de R$ 178,37.
Fortes vendas na UE e ligações otimistas de analistas impulsionaram ainda mais o preço das ações da Tesla. Adam Jonas, do Morgan Stanley, aumentou seu preço-alvo na Tesla para US$ 1.200 por ação, de US$ 900 no domingo. A Jato Dynamics disse na segunda-feira que o sedã elétrico Modelo 3 da Tesla se tornou o primeiro veículo totalmente elétrico a liderar as vendas de carros novos em geral na Europa em setembro.
O CEO da Tesla, Elon Musk, comemorou o marco no Twitter um minuto antes do fechamento do mercado.
Wild $T1mes!
— Elon Musk (@elonmusk) October 25, 2021
O acordo com a Hertz (NYSE:HTZ), que vai render US$ 4,2 bilhões para a Tesla, é a maior compra de veículos elétricos já feita, informou a Bloomberg.
A Bloomberg também informou que os carros estão programados para entrega nos próximos 14 meses e estarão disponíveis para clientes nos Estados Unidos e partes da Europa já em novembro.
O negócio acontece mais de um ano depois que a Hertz pediu concordata durante o auge da pandemia do coronavírus, quando a demanda por viagens e aluguel de veículos diminuiu. Este ano, investidores da Knighthead Capital Management e Certares Management disseram que assumiriam o controle da empresa.