Os preços dos contratos futuros de petróleo caíram com o temor de que a demanda por combustível desapareça à medida que a variante Ômicron do coronavírus avance pelo planeta.
Ao mesmo tempo que a demanda parece ameaçada, a oferta ganhou impulso depois que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e a Rússia e aliados, juntos chamados de Opep+, surpreenderam o mercado ao manter os planos de adicionar 400 mil barris por dia (bpd) em janeiro.
Mas os produtores deixaram a porta aberta para mudar a política rapidamente caso a demanda sofresse com as medidas para conter a disseminação da cepa. Eles disseram que poderiam se encontrar novamente antes da próxima reunião agendada para 4 de janeiro.
“A Opep vai aumentar a produção mas também se colocou disponível para mudar suas políticas desde que necessário. Apesar de alguns traders terem encontrado consolo nisso, o medo de uma demanda menor do que oferta paira sobre eles”, afirmam analistas do Oanda.
Além disso, a OPEP tem lutado para realmente cumprir seus aumentos de produção programados.
Os mercados de ativos foram agitados durante toda a semana com o surgimento da Ômicron e as especulações de que ela poderia desencadear novos bloqueios e diminuir a demanda por combustível.
Com isso, o preço do contrato do petróleo WTI negociado na Nymex com entrega para janeiro caiu 0,85%, cotado a US$ 66,26 o barril, acumulando perdas de 2,80% na semana. Já o preço do contrato do Brent negociado na plataforma ICE, com entrega para fevereiro regrediu 0,15%, cotado a US$ 69,88 o barril, acumulando baixa semanal de 3,91%.
Informações Agência CMA
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