Bom dia ADVFN - Inflação nos EUA avança e dados do IBC-Br no radar

Esse é o Bom dia, Investidor!  11 de fevereiro de 2022, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!

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Bolsas mundiais:  Futuros americanos operam em baixa, após uma forte liquidação de quinta-feira em Wall Street, estimulada pela leitura de inflação mais alta em quatro décadas e comentários agressivos de uma autoridade do Fed que consolidaram as expectativas de aumentos mais agressivos das taxas de juros.

Na Ásia, as bolsas fecharam em baixa, com os investidores assustados com a reação de NY às declarações do presidente do Fed em St. Louis, James Bullard, que defendeu que os juros dos Treasuries sejam elevados em 100 pontos base até julho. O mau humor que pegou Wall Street contaminou as bolsas na Ásia; na China, o Xangai recuou -0,66% e o Shenzhen teve queda ainda maior, -1,72%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng teve redução de -0,07% e, em Seul, o Kospi caiu -0,87%. O Taiex perdeu -0,15% em Taiwan. Tóquio não operou em razão de feriado nacional do Japão.

Na Europa, os mercados operam em baixa acompanhando o mau humor do mercado em Wall Street e Ásia e operam em baixa. O Stoxx 600 caiu 0,9% no início do pregão, com as ações de viagens e lazer caindo 1,9% para liderar as perdas, já que todos os setores e principais bolsas caíram em território negativo. Os relatórios de lucros continuam a impulsionar o movimento individual dos preços das ações na Europa. A empresa britânica de ingredientes para alimentos e bebidas Tate & Lyle saltou mais de 8% nos primeiros negócios para liderar o Stoxx 600 depois de apresentar fortes resultados trimestrais. Em baixa do índice de blue chip europeu, a empresa de entrega alemã Delivery Hero caiu mais 9% após seus 30% na quinta-feira.

Nos Estados Unidos,  os índices operam em baixa. A derrocada de ontem nos ativos de risco ocorreu quando os rendimentos do Tesouro dispararam em reação a dados que mostraram que os preços ao consumidor subiram mais de 7% no mês passado, o maior desde fevereiro de 1982. O rendimento do Tesouro de 10 anos saltou acima de 2% pela primeira vez desde 2019, enquanto o rendimento de 2 anos sensível à taxa subiu mais de 26 pontos base em um ponto em seu maior movimento intradiário desde 2009. A leitura de inflação mais alta do que o esperado levou o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, a pedir aumentos acelerados das taxas de juros.

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Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 90,28 com alta de 0,45%. O Brent opera em alta de 0,31%, negociado a US$ 91,71.

Bitcoin (COIN:BTCUSD) é negociado a US$ 43.167,25 (-2,05%). O ouro  é negociado a US$ 1.827,30 por onça-troy (-0,52%).

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Minério de ferro: O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve alta de 0,31%, a 805 iuanes, o equivalente a US$ 126,62.

Coronavírus

O mundo registra 406.291.740 de casos de coronavírus e 5.790.961 mortes, confirmadas pela Universidade Johns Hopkins.

O Brasil registrou 164.066 novos casos de Covid-19 e 943 óbitos decorrentes da doença ontem, segundo dados do Conass. Com isso, após cinco dias de alta, o país registrou queda na média móvel de óbitos, que agora está em 859. O Brasil teve também a maior queda do ano na média móvel de casos, que foi de 166.046 na última quarta-feira (9) para 146.854 — redução de mais de 11%. O país ainda ultrapassou a marca dos 27 milhões de casos de Covid-19. Com isso, até o momento acumula 27.119.500 casos de Covid-19 e 636.017 óbitos desde o início da pandemia.

Brasil

Das 27 unidades federativas do país, apenas sete estão fora da zona de alerta em relação às taxas de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para o tratamento da Covid-19, na rede do Sistema Único de Saúde (SUS). São nove estados em zona de alerta crítico, ou seja, com ocupação igual ou superior a 80%, e 11 na zona de alerta intermediário, cujas taxas variam entre 60% e 80%. Os dados foram divulgados na quinta-feira (10), na Nota Técnica do Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e os números são relativos ao dia 7 deste mês. Na comparação com o boletim divulgado na semana passada, referente ao dia 31 de janeiro, o número de estados na zona crítica manteve-se o mesmo.

Poderes

Confira o Calendário de Balanços 4T21

Responsável pela maior parte da formação do Produto Interno Bruto (PIB), o setor de serviços cresceu 10,9% em 2021, após ter recuado 7,8% em 2020. Essa foi a maior taxa anual desde o início da atual série histórica, em 2012, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado do ano passado, o setor voltou a ficar acima do nível em que se encontrava no período pré-pandemia, ou 6,6% acima do registrado em fevereiro de 2020. Especialistas acreditam que ainda pode haver melhora em 2022, o que depende fundamentalmente de maior controle da pandemia de covid-19. Em dezembro, o setor cresceu 1,4% em comparação a novembro, no segundo mês seguido de alta. Boa parte do desempenho expressivo do ano passado é resultado da base fraca de comparação de 2020, quando a pandemia atingiu em cheio o setor.

O Banco Itaú divulgou após o fechamento, seus números referentes ao 4 trimestre de 2021. O maior banco do país encerrou o quarto trimestre do ano passado com um lucro líquido recorrente gerencial de R$ 7,159 bilhões, desempenho 32,8% acima do reportado no mesmo período de 2020. O desempenho veio acima do projetado pelo consenso da Refinitiv, que era de R$ 6,828 bilhões. Em comparação ao terceiro trimestre, a alta foi de 5,6%. Já no acumulado de 2021, o lucro somou R$ 26,879 bilhões, alta de 45% sobre 2020.

A B3 registrou volume financeiro médio diário de R$ 30,652 bilhões em janeiro, queda de 17,1% na comparação com janeiro de 2021. Em relação a dezembro de 2021, houve aumento de 2,7%. A empresa divulgou na quinta-feira, 10, seus destaques operacionais. Os maiores volumes vieram do mercado à vista de ações, com R$ 29,654 bilhões na média diária, queda anual de 16,5%, e avanço mensal de 2,6%.O número de investidores ativos chegou a 5,050 milhões, 49,6% a mais que em janeiro de 2021. Em relação a dezembro, houve crescimento de 0,7%. Os investidores pessoas físicas somaram 4,235 milhões, alta anual de 50,6% e mensal de 0,6%.O número de empresas listadas passou de 409 para 461 em 12 meses. O valor de mercado das companhias recuou 13,2% na mesma base de comparação, e 1,4% em um mês, para R$ 4,537 trilhões. No mercado de derivativos e futuros, o volume de contratos caiu 32% na comparação anual, e subiu 14,7% na mensal, para R$ 4,256 bilhões. Ainda no mercado de futuros, a receita média por contrato cresceu 26,8% na comparação com janeiro de 2021, para R$ 2,109. Em relação a dezembro, o indicador caiu 7,6%.

Agenda Econômica

Ibovespa:  

Referência do mercado brasileiro, o ibovespa fechou a sessão em alta de 0,81%, a 113.367 pontos, após um pregão marcado pela alta das ações do setor de commodities, como Petrobras (PETR3 e PETR4) e Vale (VALE3). Os bancos, que sofreram na véspera com fortes quedas, se recuperaram e fecharam em alta.

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Maiores altas do Ibovespa

VIIA3: +7,43% a R$ 4,34
MGLU3: +5,15% a R$ 6,94
RRRP3: +3,07% a R$ 38,55
CIEL3: +3,03% a R$ 2,38
VALE3: +2,69% a R$ 93,87

Maiores baixas do Ibovespa

BIDI11: -4,13% a R$ 24,82
CASH3: -4,05% a R$ 2,84
LWSA3: -3,98% a R$ 9,78
SUZB3: -3,70% a R$ 58,36
PETZ3: -3,13% a R$ 16,74

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Dólar    

O dólar comercial: o dólar comercial fechou em R$ 5,2400, com alta de 0,26%. A moeda oscilou durante toda a sessão, mas o aumento das apostas de que os juros nos Estados Unidos irão subir 0,5%, e não 0,25% como ainda projeta a maior parte dos analistas, deu força para a moeda norte-americana no final da sessão.

Juros

O DI para janeiro de 2023 tinha taxa de 12,350% de 12,245% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2024 projetava taxa de 11,840%, de 11,705%, o DI para janeiro de 2025 ia a 11,325%, de 10,540% antes.

Ifix   

O índice fechou a sessão em queda de 0,10%, aos 2.761 pontos. A mínima para o dia bateu em 2.759 pontos enquanto a máxima foi de 2.767 pontos.

No acumulado para o mês de fevereiro, o índice de FIIs recua 0,57%. No ano, cai 1,56%. A movimentação financeira foi de R$ 209,13 milhões.

Fonte: CNN, CNBC, Infomoney, TC, G1, Agência Brasil e BDM, correio braziliense, estadão.