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Produção industrial brasileira subiu 2,9% em dezembro

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A produção industrial brasileira subiu 2,9% em dezembro em relação a novembro, depois de ter ficado nula (0%) no mês anterior na mesma base de comparação. O resultado veio acima da previsão de crescimento de 1,1%, conforme mediana das estimativas coletadas pelo Termômetro CMA.

Já em relação a dezembro de 2020, houve queda de 5,0%, sendo a quinta consecutiva deste indicador. Com o resultado, a indústria nacional encerrou 2021 com alta de 3,9%, interrompendo dois anos de quedas seguidas: -1,1% em 2019 e -4,5% em 2020.

O aumento observado em dezembro (2,9%) atingiu todas as quatro grandes categorias econômicas, além de 20 dos 26 ramos pesquisados.

Entre as atividades pesquisadas, as principais influências positivas vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (12,2%) e produtos alimentícios (2,9%). Equipamento de informática, produtos eletrônicos e ópticos (12,0%), metalurgia (3,8%), indústrias extrativas (1,6) e produtos de minerais não-metálicos (2,0%) também se destacaram.

Já produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-6,9%) teve destaque negativo dentre as cinco atividades em queda.

Entre as grandes categorias econômicas, ainda em relação a novembro, bens de consumo duráveis (6,9%) – que teve acumulo de +8,1% em dois meses seguidos de crescimento -, e bens de capital (4,4%) foram os destaques.

Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral da indústria subiu 0,8% no trimestre encerrado em dezembro de 2021 frente ao nível do mês anterior e encerrou a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2021.

Entre as grandes categorias econômicas, ainda no ajuste trimestral, bens de consumo duráveis subiu 2,2%, assim como bens de capital (1,4%), bens intermediários (0,2%) e bens de consumo semi e não-duráveis (0,1%).

Já na comparação com dezembro de 2020, três das quatro grandes categorias econômicas apresentaram taxas negativas: bens de consumo duráveis (-16,8%), bens de consumo semi e não-duráveis (-7,4%) e bens intermediários (-3,9%). Bens de capital foi a única categoria a ter resultado positivo no período: 5,8%.

Informações Agência CMA

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