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CBA (CBAV): lucro líquido de R$ 615 milhões no 4T21

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A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) reportou lucro líquido de R$ 615 milhões no quarto trimestre de 2021, revertendo prejuízo de R$ 498 milhões informado no mesmo período de 2020.

A receita líquida somou R$ 2,4 bilhões entre outubro e dezembro do ano passado, alta de 54% na comparação com igual etapa de 2020, em em função do significativo aumento de 60% na receita líquida do negócio de alumínio.

Este aumento é função do maior volume de vendas em todos os segmentos do negócio do alumínio, somado ao aumento do preço do alumínio na LME, que atingiu um patamar médio de US$ 2.762/tonelada no 4T21, 44% maior que a média de US$ 1.916/tonelada no 4T20, além da valorização de 4% do dólar médio em relação ao real.

Outro fator que contribuiu fortemente para o crescimento da receita foi o aumento de 142% da receita de outros segmentos no 4T21, comparado ao 4T20, em função do aumento de 40% no volume de trading de lingote (estratégia de compra de lingote para revenda), alinhado ao aumento do preço na LME, além do volume vendido de 32 mil toneladas de alumina, referente à trading do take de alumina da CBA na Alunorte, enquanto no 4T20 não houve venda de alumina.

Ebtida – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado cresceu 198%, totalizando R$ 501 milhões, impulsionado principalmente pela melhora no resultado do negócio alumínio, decorrente do aumento dos preços de venda praticados, com o aumento do preço do alumínio na LME e a valorização do dólar médio frente ao real, aliado a maiores volumes e melhor mix de produtos vendidos.

Já a margem Ebitda (Ebitda sobre receita líquida) ajustada atingiu 21% no período, alta de 10 pontos porcentuais frente a margem registrada em 4T20.

O resultado financeiro líquido do 4T21 apresentou uma piora quando comparado ao 4T20, principalmente em função da variação cambial pela desvalorização do real frente ao dólar e pelo prêmio pago pela recompra parcial dos Bonds de R$ 25 milhões, parcialmente compensado pelo aumento na receita com aplicação financeira de R$ 21 milhões em função entrada dos recursos do IPO em julho de 2021 aliado à melhora na rentabilidade com o CDI médio de 1,9% a.a. para 7,6% a.a.

O volume de vendas de produtos primários da CBA registrou um crescimento de 4% no 4T21 em relação ao 4T20. Esse crescimento foi puxado principalmente pelo aumento de 6% nas vendas de VAP (Value Added Products) para o setor de transportes e energia, pelo aumento de 2% nas vendas de lingote para o segmento de embalagens (latas de alumínio) e para exportação para Américas e Europa.

Em transformados, o volume de vendas teve um crescimento de 3% versus o 4T20, com destaque para as vendas de chapas, com expressivo aumento de 88%, para o setor de transportes. Em reciclagem, cujo principal destino é o segmento de construção civil, os volumes vendidos apresentaram aumento de 2%.

A dívida líquida da companhia ficou em R$ 1,665 bilhão no final de dezembro de 2021, diminuição de 18,2% em relação ao mesmo período de 2020.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,08 vez em dezembro/21, queda de 0,81 vez em relação ao terceiro trimestre de 2021.

Os resultados da CBA (BOV:CBAV3) referentes às suas operações do quarto trimestre de 2021 foram divulgados no dia 16/03/2022. Confira o Press release na íntegra!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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