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Lojas Quero-Quero (LJQQ3): lucro líquido de R$ 25,1 milhões no 4T21, queda de 28%

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A Lojas Quero-Quero registrou lucro líquido de R$ 25,1 milhões no quarto trimestre de 2021, o que representa um recuo de 28% em relação ao mesmo trimestre de 2020.

Segundo a varejista, o resultado foi impactado pelo aumento da taxa de juros e os investimentos no projeto Figital.

A receita líquida somou R$ 563,4 milhões entre outubro e dezembro do ano passado, alta de 12,2% na comparação com igual etapa de 2020.

De acordo com a empresa, a parcela da receita operacional líquida referente à venda de mercadorias totalizou R$ 410,4 milhões no quarto trimestre, com crescimento de 6,9%.

Já a parcela referente à receita de Serviços prestados totalizou R$ 152,9 milhões, com crescimento de 29,3%.

Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado da Quero-Quero caiu 27,5%, totalizando R$ 45,9 milhões. Já a margem Ebitda ajustado atingiu 8,2% no período, baixa de 4,5 ponto porcentual frente a margem registrada em 4T20.

As despesas operacionais totalizaram R$ 173,5 milhões (R$ 630,0 milhões no acumulado do ano), crescimento de 13,2% no trimestre (22,0% de crescimento em 2021).

O aumento das despesas operacionais refletiu a implementação do projeto Figital assim como maior investimento em logística e na expansão via abertura de novas lojas.

As despesas com vendas tiveram aumento de 14,7% no trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior. Em 2021, as despesas com vendas totalizaram R$ 429,2 milhões, com crescimento de 23,9%, sendo que o crescimento é atribuído às despesas adicionais decorrentes da expansão orgânica (70 lojas adicionais em 2021 vs. 2020).

As despesas de 2020 foram positivamente impactadas por iniciativas de redução de custos implementadas no início da pandemia, como a adoção parcial da MP936 e a renegociação de aluguéis.

As despesas gerais e administrativas cresceram 12,7% no trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior. Em 2021, apresentaram crescimento de 24,1%, atribuído principalmente a investimentos em pessoal, gastos com a malha logística para suportar a expansão orgânica da companhia, com a inauguração de um novo centro de distribuição, e as despesas do projeto Figital, que representam investimentos para o crescimento de vendas da base de lojas no futuro.

As vendas mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês) recuaram 2% no trimestre, contra crescimento de 29,7% no 4T20.

O lucro bruto da Quero-Quero totalizou R$ 215,5 milhões no 4T21, crescimento de 0,8% em relação ao mesmo trimestre de 2020.

Já o retorno sobre o capital investido (ROIC, na sigla em inglês) atingiu 18,4% no 4T21, queda de 11,2 ponto porcentual frente ao 4T20.

Em 31 de dezembro de 2021, a dívida líquida ajustada da companhia foi de R$ 72,7 milhões, e a relação entre a dívida líquida ajustada e o Ebitda ajustado dos últimos doze meses foi de 0,4x.

No segundo trimestre de 2021, para suportar o crescimento de vendas e, consequentemente, da carteira de crédito, realizamos uma nova emissão de cotas seniores do FIDC Verdecard no montante de R$ 300 milhões.

Investimentos

Os investimentos da companhia totalizaram R$ 23,8 milhões, incluindo aberturas de lojas, implementação de projetos, investimentos em logística e TI. Neste trimestre, foram abertas 25 novas lojas, comparado a 17 lojas no 4T20 e 12 lojas no 4T19.

Também concluímos a transformação de 9 lojas existentes, que foram transformadas para os modelos Mais Construção I, II e III. Investimos R$ 85,1 milhões ao longo de 2021, tanto diretamente na expansão e melhorias em nossas lojas, quanto no suporte às lojas, com a inauguração do novo CD de Sapiranga e do terceiro CD da Companhia em Corbélia no 2T21.

Adicionalmente, no decorrer do ano, foi realizado um investimento no valor de R$ 9,7 milhões no projeto Figital. Inauguramos 70 lojas no ano de 2021, realizamos melhorias em 55 lojas, com transformações para modelos Mais Construção.

Os resultados da Lojas Quero-Quero (BOV:LJQQ3) referentes às suas operações do quarto trimestre de 2021 foram divulgados no dia 11/03/2022. Confira o Press release na íntegra!

Teleconferência

A Lojas Quero-Quero espera continuar ganhando market share em 2022 e ter um ano de 2022 com crescimento nominal. “Quando pensamos em 2022, no início do ano temos pressão versus 2021 porque tivemos resultado muito forte no início do ano passado”, diz Jean Pablo de Mello, diretor financeiro e de relações com investidores da Quero-Quero.

No ano passado a empresa teve pressão nas despesas por conta da abertura de novos Centros de Distribuição e do projeto digital. “Achamos que 2022 vai voltar com o que deveria ser em 2019. 2022 é um ano de normalização, mas com crescimento nominal”, afirma Jean.

Em 2021 foram abertas 70 novas lojas e, para 2022, a expectativa é abrir de 75 a 80. “Este ano e ano que vem, nosso foco total é Santa Catarina e Paraná, mas começamos a tatear em 2022 e 2023 algumas lojas no sudoeste de São Paulo e em Mato Grosso do Sul”, afirma Peter Furukawa, diretor presidente da Quero-Quero.

A desalavancagem da Quero Quero (LJQQ3) no 4TRI21 contra o 4TRI20 é reflexo das margens mais benéficas de 2020, segundo Jean Pablo de Mello, diretor financeiro e de relações com investidores.

O resultado vem dos investimentos feito pela companhia em 2021 em dois novos Centros de Distribuição, e também do projeto figital, que começou em outubro de 2021.

“Optamos por investir na companhia, e isso mostra desalavancagem. Mas acreditamos que são investimentos importantes para o longo prazo da Quero Quero”.a

VISÃO DO MERCADO

Itaú BBA

Itaú BBA comentou que os resultados da Quero-Quero no 4T21 foram fracos, com Ebitda 7% abaixo da expectativas.

Os resultados foram marcados pela pressão de rentabilidade tanto na margem bruta quanto na margem Ebitda, dado os impactos dos ventos contrários no cenário macro e uma base de comparação difícil, uma vez que a rentabilidade do 4T20 foi superior aos níveis históricos.

Itaú BBA tem recomendação de compra com preço-alvo de R$ 14,00…

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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