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Preço do petróleo nos EUA sobe 10% para US$ 106 o barril

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Os preços do petróleo subiram na terça-feira (1), com o petróleo dos EUA atingindo seu nível mais alto desde junho de 2014, enquanto a Rússia pressiona a capital da Ucrânia.

Os preços atingiram a marca de US$ 100 na quinta-feira passada, quando a Rússia invadiu a Ucrânia, provocando temores de interrupções no fornecimento da principal exportadora Rússia, no que já é um mercado muito apertado.

Os futuros do petróleo West Texas Intermediate, referência de petróleo dos EUA, saltaram 10,8%, para US$ 106,29 por barril. O petróleo Brent de referência internacional avançou 9,4%, sendo negociado a US$ 107,15, o maior desde julho de 2014.

A Agência Internacional de Energia concordou na terça-feira em liberar 60 milhões de barris de petróleo das reservas globais, em um esforço para aliviar algumas das atuais restrições de oferta.

“A situação nos mercados de energia é muito séria e exige nossa total atenção”, disse o diretor executivo da IEA, Fatih Birol, em comunicado. “A segurança energética global está sob ameaça, colocando a economia mundial em risco durante um estágio frágil da recuperação”.

Segundo a agência, a liberação de 60 milhões de barris representa 4% dos estoques de emergência dos membros de 1,5 bilhão de barris. A redução coordenada é apenas o quarto esforço desse tipo na história da IEA.

Na segunda-feira, o Canadá disse que estava proibindo as importações de petróleo russo, mas até agora é o único país a atacar diretamente o complexo de energia da Rússia. As sanções financeiras impostas pelos EUA e aliados ocidentais podem abrir espaço para que os pagamentos de energia continuem.

Mas os efeitos cascata já estão aparecendo. “Os principais financiadores europeus das casas de comércio de commodities já começaram a restringir o financiamento para transações de commodities, e os bancos chineses também estão recuando”, disse o JPMorgan na terça-feira em nota aos clientes. “Os atuais diferenciais de preço do petróleo estão refletindo uma clara relutância em aceitar o petróleo russo”, acrescentou a empresa.

Antes da Rússia invadir a Ucrânia, o mercado global de petróleo já estava apertado. A demanda se recuperou, enquanto a oferta permaneceu restrita. A Opep e seus aliados produtores de petróleo, que inclui a Rússia, se reunirão esta semana para discutir a produção de abril.

O Morgan Stanley elevou suas previsões de preços do petróleo de curto prazo na terça-feira, dizendo que os eventos na Ucrânia introduziram um “prêmio de risco nos preços do petróleo que provavelmente permanecerá nos próximos meses”.

“Em um cenário de aperto do mercado, mesmo pequenas interrupções podem ter grandes impactos nos preços”, acrescentou a empresa.

O Morgan Stanley agora vê o Brent com uma média de US$ 110 no segundo trimestre, acima da previsão anterior de US$ 100. Sob o caso otimista da empresa, os preços saltarão para US$ 125 por barril.

O Goldman Sachs disse no domingo que a destruição da demanda é o único “mecanismo de equilíbrio remanescente significativo”.

Os americanos estão sentindo os impactos dos preços mais altos do petróleo na bomba. A média nacional para um galão de gasolina ficou em US$ 3,619 na terça-feira, segundo dados da AAA, um aumento de 24 centavos em relação ao mês anterior.

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