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Aes Brasil (AESB3): lucro líquido de R$ 70,9 milhões no 1T22, alta de 2,5%

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Uma das maiores geradoras de energia do país, a AES Brasil, apresentou lucro líquido de R$ 70,9 milhões no primeiro trimestre de 2022, com leve alta de 2,5% ante o mesmo período de 2021.

O desempenho reflete efeitos não recorrentes registrados no ano passado, como o ressarcimento relacionado ao risco hidrológico (GSF). Excluindo esse fator, o resultado é 2,5% superior aos R$ 69,2 milhões do lucro líquido ajustado dos três primeiros meses do ano passado.

“De maneira normalizada, todas as linhas melhoraram”, disse ao Broadcast Energia o diretor vice-presidente e de Relações com Investidores da AES Brasil, Alessandro Gregori. Ele destacou que a performance operacional da companhia melhorou, com todas as fontes apresentando evolução positiva.

A receita líquida somou R$ 676,8 milhões entre janeiro e março deste ano, alta de 21,6% na comparação com igual etapa de 2021.

No 1T22, a companhia registrou uma melhora de R$ 8,9 milhões no resultado financeiro líquido em comparação com o 1T21. A variação pode ser explicada, principalmente, pela melhora nas receitas financeiras, parcialmente compensada pelo aumento nos encargos de dívida no período.

Os custos de operação e despesas operacionais da geradora cresceram 32,3% e totalizaram R$ 131 milhões no trimestre. Os custos com compra de energia aumentaram ainda mais: 125,2%, para R$ 245,2 milhões, impulsionadas pelas compras feitas em 2021, quando a hidrologia desfavorável levou a companhia a buscar se antecipar e proteger de uma potencial manutenção do cenário ruim.

Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – foi de R$ 300,6 milhões, uma baixa de 13,9% ante igual período de 2020. Já o Ebitda ajustado, que exclui o ressarcimento do GSF no primeiro trimestre do ano passado e custos não recorrentes em ambos os períodos, chegou a 313,3 milhões, alta de 1,8%. A margem Ebitda ajustado caiu 9 pontos porcentuais, para 46,3%.

No 1T22, a Companhia registrou uma melhora de R$ 8,9 milhões no resultado financeiro líquido em comparação com o 1T21. A variação pode ser explicada, principalmente, pela melhora nas receitas financeiras, parcialmente compensada pelo aumento nos encargos de dívida no período.

Os custos operacionais e despesas gerais e administrativas (excluindo depreciação e amortização) totalizaram R$ 131,0 milhões no 1T22. Excluindo os efeitos não recorrentes do trimestre, os custos operacionais e despesas gerais e administrativas atingiram R$ 118,3 milhões, aumento de 13,6% em comparação com o resultado ajustado por não recorrentes no 1T21 (R$ 104,2 milhões).

A dívida bruta consolidada da AES Brasil encerrou 31 de março de 2022 em R$ 6.459,2 milhões e sua controlada, AES Brasil Operações, encerrou o 1T22 com dívida bruta9 consolidada de R$ 5.358,3 milhões, 13,1% inferior à posição de dívida bruta do mesmo período de 2021 (R$ 6.167,2 milhões).

A variação da dívida bruta da AES Brasil Operações entre os períodos é explicada, principalmente, pelo: vencimento das 4ª, 5ª e 6ª emissões de notas promissórias no montante de R$ 500 milhões; conclusão da aquisição dos Complexos Mandacaru e Salinas, em maio de 2021, com assunção da dívida do projeto com saldo atual de R$ 306 milhões; pré pagamento da 7ª emissão de debêntures, no montante de R$ 767 milhões, em novembro de 2021; captação da 1ª debênture de Tucano Holding II, de R$ 300 milhões, desembolsada no 4T21; e juros e atualizações monetárias incorridos entre os períodos.

A dívida líquida da companhia ficou em R$ 4,233 bilhões no final de março de 2022, uma diminuição de 24,6% em relação ao mesmo período de 2021.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 3,87 vezes em março/22, um aumento de 1,8 vez em relação ao mesmo período de 2021.

A companhia prevê investir aproximadamente R$ 3,8 bilhões no período de 2022 até 2026, destinados à expansão dos projetos já contratados e com plano de construção definido, com destaque para a construção dos Complexos Eólicos Tucano e Cajuína, e à modernização e manutenção de seus ativos em operação.

Plano de Investimento de 2022 até 2026 

A Companhia prevê investir aproximadamente R$ 3,8 bilhões no período de 2022 até 2026, destinados à expansão dos projetos já contratados e com plano de construção definido, com destaque para a construção dos Complexos Eólicos Tucano e Cajuína, e à modernização e manutenção de seus ativos em operação

Os resultados da AES Brasil (BOV:AESB3) referentes às suas operações do primeiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia 05/05/2022.

∗ Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

 

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