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JHSF (JHSF3): lucro líquido de R$ 166,5 milhões no 1T22, queda de 13%

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A JHSF reportou lucro líquido de R$ 166,5 milhões no primeiro trimestre, queda de 13% ante o mesmo período do ano passado.

A receita líquida subiu 19,8%, para R$ 461,5 milhões, na comparação com os R$ 385,3 milhões do 1T21.

A receita líquida cresceu em todos os segmentos, especialmente no Aeroporto, com alta de 112,1%, seguido de Shoppings + Varejo Digital, que viu a receita avançar 81,5%, e Hospitalidade e Gastronomia, com mais 71,1%.

“Os Shoppings tiveram desempenho superior ao 1T21 e 1T20, impactados pelas restrições de isolamento social e performaram acima do 1T19, onde não havia restrições”, explica a JHSF. “Os Shoppings voltados ao público de alta renda foram destaque, assim como nos trimestres anteriores”.

Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado aumentou 7,1%, para R$ 258,4 milhões. A margem Ebitda ajustado baixou 6,6 pontos porcentuais, ficando em 56,0%.

O resultado financeiro ficou negativo em R$ 42,1, montante 3,7 vezes maior na mesma base de comparação anual. A JHSF citou o efeito da variação cambial sobre aplicações no exterior, além de aumento dos indexadores da dívida (CDI e IPCA).

As despesas operacionais subiram 8% e chegaram a R$ 69,4 milhões. A JHSF tinha, no fim de março, um caixa líquido de R$ 76,0 milhões.

As vendas dos lojistas cresceram 86,8% na comparação com o 1T21 e 49,6% com o 1T19, já pré-pandemia. “No 1T22, assim como no 4T21, os eventos e as ações de marketing foram retomados, impulsionando o fluxo dos ativos”, lembra a empresa.

⇒ Incorporação

A maior contribuição para os resultados da JHSF no primeiro trimestre partiu do segmento de incorporação imobiliária, voltado para o desenvolvimento de imóveis para venda. Este braço de negócios gerou Ebitda ajustado de R$ 209,2 milhões (queda de 12,1%), com margem de 67,6% (queda de 11,6 p.p).

A companhia explicou que ritmo de vendas de imóveis intensificou-se a partir de meados de fevereiro, finalizando o trimestre com R$ 321,6 milhões em vendas contratadas.

⇒ Shoppings

O segmento de shoppings teve Ebitda ajustado de R$ 29 milhões (alta de 142,9%) e margem de 59,4% (alta de 14,8 p.p.).

A JHSF informou que as vendas dos lojistas cresceram 86,8% em relação ao primeiro trimestre de 2021 e aumentaram 49,6% perante o primeiro trimestre de 2019 (pré-pandemia).

⇒ Hotéis e Restaurantes

O braço de hotéis e restaurantes contribuiu com um Ebitda de R$ 16 milhões. Um ano antes, o Ebitda foi praticamente zero, uma vez que os empreendimentos estavam com funcionamento limitado por conta da covid-19. A margem no trimestre foi de 23,9%.

A companhia destacou a ocupação que chegou a 69% do Hotel Fasano São Paulo, além da adição de novas operações ao longo de 2021: Hotel Fasano New York e Hotel Fasano Trancoso.

⇒ Aviação

Por fim, o segmento de aviação – onde está o aeroporto de Catarina – gerou Ebitda ajustado de R$ 5 milhões (alta de 158,8%) e margem de 33,7% (ganho de 6,1 p.p.).

O crescimento das operações aeroportuárias causou o aumento da receita no trimestre. O número de movimentos cresceu 38,9% e o número de litros abastecidos 291,5%. A operação de voos internacionais que acontece desde meados de junho de 2021 e que teve seu funcionando expandido em fevereiro de 2022, contribuiu para a melhora do desempenho do segmento.

Os resultados da JHSF (BOV:JHSF3) referentes às suas operações do primeiro trimestre de 2021 foram divulgados no dia 13/05/2022. Confira o Press release na íntegra!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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