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Light (LIGT3): prejuízo líquido de R$ 106 milhões no 1T22, aumento de 153,8%

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A Light S/A teve prejuízo líquido de R$ 106 milhões no primeiro trimestre de 2022, aumento de 153,8% sobre a perda de R$ 41,7 milhões em igual período de 2021.

O resultado do período foi comprometido pelo aumento das despesas financeiras atreladas à inflação e à curva futura do CDI. No 1T22, a companhia registrou um VNR negativo de R$ 45,6 milhões pelo reconhecimento da provisão de R$186,1 milhões negativos decorrente do Processo Revisão Tarifária de março/22.

A receita líquida somou R$ 3,542 bilhões entre janeiro e março deste ano, baixa de 4,1% na comparação com igual etapa de 2021.

ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado cresceu 25,2% no 1T22, totalizando R$ 525,5 milhões.

“Essa melhora foi devida, principalmente, à CVA ajustada no Processo de Revisão Tarifária ocorrido em março/22, maior energia não-faturada e redução do PMS”, explica a empresa.

A receita proveniente de Clientes Cativos e Livres finalizou o trimestre em R$ 3.114,6 milhões, um acréscimo de R$ 304,3 milhões (10,8%) em relação ao 1T21. O reajuste tarifário médio em março/21 e a vigência da bandeira tarifária Escassez Hídrica, ainda no 1T22, foram os principais fatores para esse aumento.

A Energia não-faturada encerrou em R$ 197,8 milhões, um aumento de R$ 99,8 milhões em relação ao 1T21, refletindo a maior temperatura verificada no fim do 1T22 e as novas tarifas em vigor decorrentes da revisão tarifária em março/22.

O investimento da companhia totalizou R$ 330,3 milhões no período, 53,6% superior ao realizado no 1T21, devido, principalmente, a atividades ligadas ao combate às perdas. Os investimentos na Geração mais que dobraram em função da recuperação do vertedouro da UHE Ilha dos Pombos e da construção do Túnel by-pass no Complexo de Lajes, que totalizaram R$ 28,0 milhões no período.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 503 milhões no primeiro trimestre de 2022, uma elevação de 45,9% sobre a mesma etapa de 2021.

As despesas operacionais somaram R$ 3,198 bilhões no 1T22, uma diminuição de 6,6% em relação ao mesmo período de 2021.

A dívida líquida da companhia ficou em R$ 8,1 bilhões no final de março de 2022, um aumento de 10% em relação ao final de dezembro de 2021.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 3,44 vezes em março/22, queda de 0,04 vez em relação a dezembro de 2021.

⇒ Operacionais

O mercado total de energia no 1T22 foi de 6.880 GWh, 190 GWh inferior ao 1T21 (-2,7%). Esse resultado decorre, principalmente, da queda de 5,9% no mercado residencial e decréscimo de 35,5% no consumo das concessionárias.

Dado o aumento da inflação e a lenta retomada dos níveis de emprego, observamos seus reflexos no consumo dos clientes cativos, que registraram uma redução de 194 GWh (-4,2%) no trimestre.

A classe Residencial apresentou um volume de 2.354 GWh no 1T22, uma redução de 5,9% em relação ao mesmo trimestre de 2021 e em linha com o 1T20 (2.353 GWh). O desempenho da classe foi influenciado pela retomada das atividades externas às residências, em virtude da suspensão das medidas restritivas para enfrentamento do recrudescimento da pandemia ocorrida no 1T21.

Os resultados da Light (BOV:LIGT3) referente suas operações do primeiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia 12/05/2022. Confira o Press Release completo!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney

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