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Lojas Marisa (AMAR3): prejuízo líquido de R$ 77,2 milhões no 1T22, alta de 44,5%

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A Marisa Lojas registrou prejuízo líquido de R$ 77,2 milhões no primeiro trimestre deste ano, o que representa alta de 44,5% em relação ao prejuízo do mesmo período de 2021.

Segundo a empresa, o resultado líquido é reflexo da queda acentuada de fluxo nas lojas em janeiro e da baixa diluição de despesas ao longo do trimestre.

“Isso, somado ao aumento de provisões para perdas do lado do Mbank e maior conservadorismo na operação para o enfretamento de um cenário macro mais desafiador, contribuíram ao resultado líquido ainda negativo no trimestre”, detalhou a empresa no relatório de administração que acompanha o balanço.

A receita líquida do varejo subiu 49,9%, chegando a R$ 434,8 milhões neste primeiro trimestre de 2022, em relação aos R$ 290,0 milhões de um ano atrás.

Apesar da queda mais acentuada de fluxo em janeiro – efeito combinado de Omicron e férias – a companhia teve uma recuperação expressiva de SSS nos meses de fevereiro e março, com alta de +14% e +10% versus os mesmos meses de 2019, respectivamente.

Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado total recuou 54,4%, para R$ 30,3 milhões no 1T22, contra os R$ 66,4 milhões do 1T21.

A empresa justifica o resultado dizendo que refletiu “a baixa diluição das despesas operacionais do varejo, devido ao volume de vendas sazonalmente baixo – característico do primeiro trimestre do ano -, somado à alta da inadimplência observada no início do ano”.

As vendas nas mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês) cresceu 48,0% no 1T22, na comparação com o 1T21. Em relação ao primeiro trimestre de 2019, período pré-pandemia, as vendas SSS subiram 1,5%.

“Apesar da queda mais acentuada de fluxo em janeiro – efeito combinado de ômicron e férias – tivemos uma recuperação expressiva de SSS nos meses de fevereiro e março, com alta de 14% e 10% versus os mesmos meses de 2019, respectivamente”, explica a Lojas Marisa.

As lojas de rua tiveram uma recuperação mais modesta que as de shopping, que se beneficiaram mais com a retomada de fluxo.

“Vale destacar que tais níveis de SSS, apesar de a recomposição de preço como principal driver – fruto dos menores níveis de markdowns – também refletem melhorias importantes nos níveis de conversão e a gradativa recuperação de fluxo”.

A operação de lojas físicas teve alta expressiva de 57,4% ante o 1T21 e queda de 5,2% em relação ao pré-pandemia do 1T19.

Tal evolução deveu-se basicamente ao mês de janeiro sofreu queda acentuada no fluxo de lojas, devido à variante Ômicron do vírus SARS-CoV-2, além do efeito férias. Tivemos melhor performance nos meses subsequentes – resultado da melhora gradativa do fluxo e importantes ganhos de conversão e recomposição de preços.

A participação digital nas vendas totais foi de 10,9%, o que corresponde a um crescimento de 4,2% diante do pré-pandemia (1T19). Entretanto, houve recuo de 16,2%, por conta da reabertura das lojas físicas.

As despesas com vendas chegaram a R$ 277,3 milhões, e cresceram em relação ao 1T21 (8,7%, mas queda de 9,1% em termos reais, descontando a inflação). No trimestre, tivemos um aumento em despesas de aluguéis e marketing em relação a 2021.

As despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 35,9 milhões, uma alta de 4,3% contra 1T19 (ou queda de 13,5% em termos reais), resultado de ações que vêm sendo tomadas em busca de maiores ganhos de eficiência desde 2020.

O resultado financeiro líquido foi uma despesa de R$ 31 milhões, praticamente em linha com o 1T21, apesar do aumento nas despesas financeiras totais principalmente devido ao aumento de AVP – reflexo do aumento da taxa básica de juros.

A companhia encerrou o 1T22 com uma perda líquida de R$ 77,2 milhões, reflexo da queda acentuada de fluxo em lojas no mês de janeiro e a baixa diluição de despesas ao longo do trimestre, impactando o resultado operacional do varejo. Isso, somado ao aumento de provisões para perdas do lado do Mbank e maior conservadorismo na operação para o enfretamento de um cenário macro mais desafiador, contribuíram ao resultado líquido ainda negativo no trimestre.

Ao final do 1T22, a Companhia apresentava endividamento líquido de R$ 623,5 milhões, em linha com o 1T21. Importante destacar que o endividamento do varejo (Marisa) teve redução de 35%, ou mais de R$ 110 milhões.

Os resultados da Lojas Marisa (BOV:AMAR3) referentes às suas operações do primeiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia 12/05/2022. Confira o Press release na íntegra!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney

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