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Petrobras (PETR4): lucro líquido de R$ 54,33 bilhões no 2T22, aumento de 26,8%

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A Petrobras registrou um lucro líquido de R$ 54,33 bilhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), cifra 26,8% superior ao registrado no segundo trimestre do ano passado, informou a companhia.

De acordo com a petroleira, esse aumento é explicado principalmente pela alta do Brent no período, além das maiores margens de derivados e de gás natural.

A receita líquida de vendas da petroleira avançou 54,4% em um ano, atingindo R$ 170,9 bilhões no 2T22. Já na comparação trimestral, o avanço foi de 20,7%.

De acordo com o relatório dos resultados do 2T22 da Petrobras, a receita líquida cresceu sobre o 1T22 devido, principalmente, à alta de 12% no barril de Brent, ao maior volume de vendas de derivados e de petróleo e aos maiores preços de derivados e gás natural.

Segundo o relatório financeiro da Petrobras, o crescimento veio “em um contexto de retomada da demanda mundial por petróleo e derivados após o período crítico da pandemia da COVID-19 e oferta impactada pela guerra na Ucrânia”, diz o relatório.

No total das receitas em relação ao segundo trimestre de 2021, destacaram-se as altas da gasolina (+46,7%), da querosene de aviação (+227,4%) e do diesel (+63,9%).

Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações – ajustado foi de R$ 98,260 bilhões no 2T22, avanço de 58,6% frente ao 2T21.

O Ebitda recorrente somou R$ 99,337 bilhões no 2T22, um crescimento de 65,5% em relação ao 2T21, refletindo principalmente a valorização do Brent no período, melhor resultado com a venda de derivados e gás natural e menores volumes de importações de GNL.

O resultado financeiro da Petrobras foi negativo em R$ 15,7 bilhões no segundo trimestre deste ano, contra um resultado positivo de US$ 0,6 bilhão no 1T22, que reflete especialmente a depreciação do real frente ao dólar de 10,6% no 2T22, comparada a uma valorização de 15,1% no 1T22.

xSegundo o relatório financeiro da Petrobras, o crescimento veio “em um contexto de retomada da demanda mundial por petróleo e derivados após o período crítico da pandemia da COVID-19 e oferta impactada pela guerra na Ucrânia”, diz o relatório.

No total das receitas em relação ao segundo trimestre de 2021, destacaram-se as altas da gasolina (+46,7%), da querosene de aviação (+227,4%) e do diesel (+63,9%).

O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 95,861 bilhões no segundo trimestre de 2022, um aumento de 68,2% na comparação com igual etapa de 2021.

O fluxo de caixa operacional da Petrobras atingiu o montante de R$ 71,804 bilhões entre abril e junho deste ano, um aumento de 26,9% sobre o mesmo período do ano passado.

As despesas gerais e administrativas somaram R$ 7,725 bilhões no 2T22, um aumento de 8,6% sobre as despesas da mesma etapa de 2021.

⇒ Petróleo Brent dispara

O preço do barril de petróleo Brent, referência para a Petrobras, registrou alta de 12,2% no segundo trimestre do ano, comparado ao 1T22 e 65,3% na comparação anual, para uma média de US$ 113,78 por barril.

Em termos de cotações, a companhia informou que o dólar médio de venda no 2T22 foi de R$ 4,92, com o barril do petróleo Brent em US$ 113,78, levando o preço dos derivados básicos no mercado interno a R$ 665,50.

Isso significa que o dólar médio no trimestre diminuiu 7,2% no ano e 5,9% no trimestre.

⇒ Dívida e Investimentos da Petrobras

No 2T22, os investimentos totalizaram US$ 3,1 bilhão, 74% acima do 1T22, devido principalmente ao impacto do bônus de assinatura relativo aos campos de Sépia e Atapu. Os investimentos em crescimento correspondem a 64% do total no 2T22.

Os investimentos em crescimento (growth) são aqueles cujo objetivo principal é aumentar a capacidade de ativos existentes, implantar novos ativos de produção, escoamento e armazenagem, aumentar eficiência ou rentabilidade do ativo e implantar infraestrutura essencial para viabilizar outros projetos de crescimento. Inclui aquisições de ativos/empresas e investimentos remanescentes em sistemas que entraram a partir de 2020 e investimentos exploratórios.

No 2T22, os investimentos no segmento de Exploração e Produção totalizaram US$ 1,7 bilhão, 22% acima do 1T22, devido a maiores gastos com os grandes projetos, em especial pela construção e integração de novas unidades de produção, além de maior volume de paradas programadas e de atividade exploratória. Os investimentos concentraramse principalmente no desenvolvimento da produção em águas ultra-profundas do pólo pré-sal da Bacia de Santos (US$ 0,6 bilhão); desenvolvimento de novos projetos em águas profundas (US$ 0,2 bilhão) e investimentos exploratórios no pré e pós-sal (US$ 0,1 bilhão).

No segmento de Refino, Transporte e Comercialização os investimentos totalizaram US$ 0,3 bilhão no 2T22, sendo aproximadamente 17% investimentos em crescimento. Já no segmento Gás e Energia os investimentos totalizaram US$ 0,1 bilhão no 2T22, sendo aproximadamente 24% investimentos em crescimento.

Em 30 de junho de 2022, a dívida bruta alcançou US$ 53,6 bilhões, uma redução de 8,5% em comparação com 31 de março de 2022 e 18,9% inferior a 30 de junho de 2021, principalmente em função de pré-pagamentos e amortizações de dívidas. O prazo médio passou de 13,2 anos em 31 de março de 2022 para 13 anos em 30 de junho de 2022.

A relação dívida bruta/EBITDA ajustado diminuiu de 1,18x em 31 de março de 2022 para 0,93x em 30 de junho de 2022. No mesmo período, a dívida líquida reduziu 14,1%, atingindo US$ 34,4 bilhões. A relação dívida líquida/EBITDA ajustado diminuiu de 0.81x em 31 de março de 2022 para 0,60x em 30 de junho de 2022.

Petrobras anuncia dividendo de R$ 6,732 por ação em duas parcelas

A Petrobras aprovou a distribuição de dividendos no valor de R$ 6,7320 por ação PN e ON em circulação.

O pagamento será feito em duas parcelas, sendo a primeira em 31/8, no valor de R$ 3,366/ação, e a segunda, em 20/9, de R$ 3,366/ação. O ativo fica ex em 12/8.

Os resultados da Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) referente suas operações do segundo trimestre de 2022 foram divulgados no dia 28/07/2022. Confira o Press Release completo!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Suno, Estadão, Reuters

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