Esse é o Bom dia, Investidor! 22 de agosto de 2022, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!
Bolsas mundiais: As bolsas mundiais operam em baixa com o ressurgimento dos temores de aumentos agressivos do Federal Reserve (Fed), em semana marcada por encontro do FED em Jackson Hole.
Na Ásia, as bolsas fecharam majoritariamente em baixa com os investidores atentos à possibilidade de que uma elevação maior dos juros nos EUA possa impactar os negócios antes do simpósio do Fed, em Jackson Hole, na próxima 6ª. O índice japonês Nikkei perdeu -0,47% e, em Hong Kong, o Hang Seng perdeu -0,59%. Em Seul, o Kospi cedeu -1,21% e, em Taiwan, o Taiex registrou queda de -1,06%. Na China, no entanto, o Xangai subiu +0,61% e o Shenzhen, +0,92% após decisão do Banco central chinês de cortar suas principais taxas de juro. O Banco Central da China reduziu nesta segunda-feira (22) uma taxa de juros sobre empréstimos para estimular a economia, afetada pela rígida política anticovid e uma queda no mercado imobiliário. A segunda maior economia do planeta registrou um avanço nos números depois que flexibilizou as restrições pela pandemia em junho, mas a opinião dos consumidores e das empresas permanece abaixo do habitual.A taxa básica de juros para empréstimos a um ano, referência para empréstimos a empresas, foi reduzida de 3,7% para 3,65%, informou o Banco Popular da China (PBOC) em um comunicado.Ao mesmo tempo, a taxa básica para empréstimos a cinco anos, usada para definir hipotecas, foi reduzida de 4,45% para 4,3%.
Na Europa, as Bolsas operam em queda importante com investidores na expectativa sobre a trajetória dos juros nos EUA e após a China cortar juros e anunciar racionamento de energia em razão de forte calor no país. O índice Stoxx Europe 600 vai caindo pelo segundo dia, com o setor de energia entre as principais quedas, uma vez que o petróleo segue ampliando suas perdas: o petróleo Brent trabalhando na casa dos US$ 95,00 o barril (-1,84%) com os investidores monitorando as negociações nucleares do Irã. As mineradoras, por outro lado, vão amortecendo as quedas à medida que os metais industriais, incluindo o cobre, seguem avançando em meio à escassez na China.
Nos Estados Unidos, Os índices operam em baixa no momento. Os investidores estão acordando para a iminente aceleração da redução do balanço do Fed. O chamado aperto quantitativo entra em ação no próximo mês e aumentará a pressão sobre ativos de maior risco. A chave para os mercados nesta semana está no simpósio do Fed em Jackson Hole, Wyoming. A recente recuperação das ações afrouxou as condições financeiras, o que dificulta o combate à inflação. O simpósio dá a Jerome Powell uma plataforma para redefinir as expectativas do mercado, possivelmente prevendo aumentos mais suaves, porém duradouros nas taxas de juros. As últimas apostas, ainda que tenham ajudado a impulsionar a recente recuperação das ações, seguem vulneráveis à possibilidade de que as pressões sobre os preços permaneçam por algum tempo, diante de um cenário de crescimento econômico e melhora nas condições de emprego e renda.
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Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 90,35 com baixa de 0,11%. O Brent opera em baixa de 0,05%, negociado a US$ 96,66.
Bitcoin (COIN:BTCUSD) é negociado a US$ 21.140,45 (-0,98%). O ouro é negociado a US$ 1.747,90 por onça-troy (-0,85%).
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Minério de ferro: O Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve alta de 1,47%, a 690,50 iuanes, o equivalente a US$ 100,98.
Coronavírus
O Brasil registrou, desde o início da pandemia, 682.549 mortes por covid-19, segundo o boletim epidemiológico divulgado ontem (21) pelo Ministério da Saúde. O número total de casos confirmados da doença é de 34.284.864. Em 24 horas, foram registrados 5.079 novos casos. No mesmo período, foram confirmadas 113 mortes de vítimas do vírus. O boletim não traz os dados atualizados no Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Roraima, Tocantins e dos óbitos em Mato Grosso do Sul.
A Pfizer enviou na sexta-feira, 19, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o pedido de uso emergencial de uma nova vacina contra a covid-19. A novidade do imunizante em relação aos demais já administrados no Brasil é que este é do tipo bivalente e capaz de proteger as pessoas contra a cepa Ômicron, para a qual ainda não há cobertura disponível e que provocou surtos da doença no início do ano. A resposta sobre a solicitação deve ser anunciada em 30 dias. De acordo com a agência, a Pfizer pretende usar a vacina bivalente, formulada com partes da cepa original do novo coronavírus e partes da subvariante Ômicron, como dose de reforço para pessoas acima de 12 anos.
Poderes
Agenda Econômica
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em queda de 2,04% na sexta-feira (19), aos 111.496 pontos, e acumulou baixa de 1,11% na semana – após três semanas de altas consecutivas.
Maiores altas do Ibovespa
BEEF3: +2,55%, a R$ 14,88
IRBR3: +1,85%, a R$ 2,20
HYPE3: +1,70%, a R$ 41,77
VBBR3: +1,69%, a R$ 18,68
COGN3: +0,39%, a R$ 2,59
Maiores baixas do Ibovespa
LWSA3: -7,72%, a R$ 10,04
AZUL4: -7,63%, a R$ 15,99
GOLL4: -7,30%, a R$ 10,42
MRVE3: -7,28%, a R$ 9,80
MGLU3: -6,20%, a R$ 3,78
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Dólar
O dólar comercial fechou com queda de 0,08%, a R$ 5,168 na compra e na venda. Na semana, porém, a moeda americana avançou 1,87%.
Juros
Os DIs para 2025 e 2027 viram seus rendimentos subindo, respectivamente, 13 e 11 pontos, para 12,15% e 11,84%.
O índice fechou com alta 0,08% aos 2.923 pontos. O índice bateu na mínima de 2.920 pontos e na máxima chegou a 2.927 pontos. Na semana, o índice acumula elevação de 1,82%