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C&A Modas (CEAB3): lucro líquido de R$ 2,1 milhões no 2T22, queda de 97%

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A C&A registrou lucro líquido de R$ 2,1 milhões no segundo trimestre deste ano, o que representa queda de 97% em relação ao mesmo período de 2021.

“O resultado do 2T22 da C&A apresentou lucro líquido de R$ 2,1 milhões, com margem de 0,1%. No primeiro semestre, tivemos um prejuízo de R$ 150,6 milhões principalmente em função de um resultado financeiro bem mais negativo do que o apresentado no mesmo período do ano anterior em razão do aumento da dívida e da taxa de juro”, disse a companhia.

Quanto à queda do lucro líquido no período, a empresa pontua que, no consolidado do primeiro semestre, houve prejuízo de R$ 150,6 milhões, “principalmente em função de um resultado financeiro bem mais negativo do que o apresentado no mesmo período do ano anterior em função do aumento da dívida e da taxa de juros”.

A receita líquida totalizou R$ 1.630,2 milhões, montante 38,7% superior ao do 2T21. A receita líquida de mercadorias ficou 38,5% superior, somando R$ 1.570,5 milhões.

A receita de vestuário apresentou aumento de 39,7% e SSS de 35,0% no 2T22. O desempenho da categoria foi impactado pela venda de produtos de inverno em maio, potencializado pela queda de temperaturas, pela boa aceitação de nossas coleções e collabs, e pela maior mobilidade que resultou em fluxo maior nas lojas e maior socialização impulsionando a renovação do guarda-roupa.

“O desempenho da categoria de vestuário [responsável por 81,5% da receita] foi impactado pela venda de produtos de inverno em maio, potencializado pela queda de temperaturas, pela boa aceitação de nossas coleções e collabs, e pela maior mobilidade”, comenta a C&A em documento publicado no início da noite desta quarta-feira (10).

A companhia viu ainda sua margem bruta saltar de 46,7% para 51,3% na comparação ano a ano, e o lucro bruto sair de R$ 548,4 milhões para R$ 836,4 milhões. A C&A vem justifica o aumento por um avanço do preço cheio e por uma mudança de estratégia de precificação.

Do outro lado, porém, a varejista viu suas despesas operacionais saltando 74,2%, chegando a R$ 565,6 milhões, por conta do reconhecimento de créditos fiscais não recorrentes que diminuíram os gastos no segundo trimestre de 2021. Já as despesas de vendas foram de R$ 464,9 milhões, aumento de 33,4%, explicada pela “expansão orgânica do negócio”.

A categoria é predominantemente composta por aparelhos celulares e smartphones. Os outros itens que compõem a categoria são: beleza e relógios. Os produtos de beleza foram introduzidos na C&A apenas no final de 2019, mas atualmente já estão presentes em quase todas as lojas, além do digital. Com relação ao desempenho da receita houve um aumento de 32,3% no trimestre, principalmente pelo crescimento de Beleza. O ambiente para celulares e smartphones continua competitivo e eventuais questões de abastecimento ainda ocorrem, mas a perspectiva da mudança de tecnologia com a chegada do 5G indica uma alteração na tendência.

O Ebtida – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização –ajustado, por sua vez foi de R$ 245,8 milhões, o que representa alta de 145,2% versus o apresentado um ano antes. A margem Ebitda, portanto, saltou 6,6%, totalizando 15,1%.

O conceito de vendas de mercadorias mesmas lojas (Same Store Sales), o indicador consolidado ficou em 34,2% no 2T22. A receita bruta de mercadorias, ou GMV on-line, considerando nossas vendas e dos parceiros (sellers) em nosso marketplace apresentou um crescimento de 18,9%, atingindo R$ 300,7 milhões. A receita líquida omni da C&A foi de R$ 220,7 milhões, um crescimento de 15,5%.

O lucro bruto acumulou R$ 836,4 milhões, montante 52,5% superior ao do 2T21. A margem bruta total de 51,3% foi 4,6 pp superior em função principalmente da melhoria da margem observada no vestuário.

A margem bruta de mercadorias ficou em 50.6%, um aumento de 4,5 p.p. em relação ao 2T21 e forte para um segundo trimestre dada a sazonalidade do negócio.

A margem bruta de vestuário ficou em 55,9%, um aumento de 4,8 pp em função da forte venda de produtos de inverno a preço cheio em maio, de nossa estratégia de precificação que buscou minimizar os impactos do aumento do custo dos produtos que continua sendo uma tendência no cenário de pressão inflacionária, da otimização de promoções e adoção mais abrangente da precificação dinâmica, e do início da captura dos benefícios da implantação em algumas categorias do modelo de distribuição para lojas push-pull.

A receita de Serviços Financeiros foi de R$ 54,8 milhões, apresentando aumento de 45,4%, principalmente em função do crescimento da operação do C&A Pay e da venda de carteira de recebíveis dos cartões da parceria com Bradescard.

As despesas gerais e administrativas ficaram 12,2% maior, somando R$ 114,4 milhões, em função do impacto do pagamento da remuneração variável, e do início da operação do C&A Pay, cuja estrutura não existia na base de comparação, parcialmente mitigado por ganho de eficiência principalmente no centro de distribuição eCommerce com a nova operação automatizada.

O investimento no trimestre foi de R$ 113,7 milhões, valor 19,7% menor quando comparado ao 2T21. As alavancas mais relevantes na alocação de investimentos foram Digital e Tecnologia no valor de R$ 47,3 milhões, e Novas Lojas, com dez aberturas no trimestre, no valor de R$ 45,7 milhões.

Ao fim do segundo trimestre, nossa dívida líquida era de R$ 1.223,3 milhões e a dívida total apresentava um prazo médio de 3,60 anos e um custo médio (all in) de CDI+2,13%. A alavancagem calculada de acordo com os critérios de covenants das dívidas contraídas ficou em 4,2x a dívida líquida / EBITDA últimos doze meses no valor de R$ 291,4 milhões (conforme tabela apresentada no anexo da página 21) em função do desempenho ainda impactado pela pandemia no ano passado e da sazonalidade da operação no ano.

Os resultados da C&A Modas (BOV:CEAB3) referentes suas operações do segundo trimestre de 2021 foram divulgados no dia 11/08/2022. Confira o Press Release completo!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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