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IRB Brasil (IRBR3): prejuízo líquido de R$ 373,3 milhões no 2T22, alta de 80,4%

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O IRB Brasil Re teve prejuízo líquido de R$ 373,3 milhões no segundo trimestre de 2022, em alta de 80,4% sobre o prejuízo líquido de RS 206,9 milhões que registrou no mesmo período de 2021.

“O prejuízo líquido da companhia no 2T22 foi negativamente impactado pelos efeitos climáticos que afetaram os contratos de Riscos Rurais”, explica o ressegurador.

As despesas gerais e administrativas no 2T22 totalizaram R$ 79,4 milhões, um decréscimo de 25,1% em relação ao 2T21. Assim, o índice de despesa administrativa foi de 5,9% no 2T22.

A despesa com pessoal aumentou 5,9% na comparação anual, para R$ 47,3 milhões, em razão do reajuste anual da folha de pagamentos. A despesa com terceiros sofreu redução de 17,4% na mesma comparação, reduzindo-se em R$ 1,6 milhão, enquanto a principal variação se deu na linha “Outros”, que apresentou uma redução de 59,0% no 2T22 em relação ao 2T21, equivalente a R$ 27,5 milhões, em virtude da reversão de provisões trabalhistas pela atualização de alguns processos e do recálculo da reserva do benefício pós-emprego, impactada pelo aumento das taxas de juros.

O caixa consumido pelas operações totalizou R$ 475,6 milhões, comparado a uma geração de caixa de R$ 352,0 milhões no 2T21, principalmente pelo menor recebimento de prêmios, derivado da menor subscrição em 2021, e pelo maior pagamento de sinistros.

O movimento de redução de prêmios cobrados decorre em parte da diminuição de negócios observada em períodos recentes.

O volume total de prêmios emitidos pelo IRB Brasil RE apresentou redução de 22,0% em relação ao 2T21, alcançando R$1.685,0 milhões, comparados a R$ 2.160,0 milhões no mesmo período do ano anterior.

O prêmio emitido no Brasil totalizou R$ 1.154,0 milhões no 2T22, com decréscimo de 7,0% em relação ao mesmo período de 2021.

A empresa aponta como “razão dos seguintes fatores”:

  • Rural: reduções de linha e saída de alguns programas deficitários, além de revisão de condições comerciais;
  • Vida: nenhum destaque relevante no período. Emissão de prêmio no acumulado dos últimos 6 meses continua apresentando crescimento de 9,7% em relação a 2021;
  • Riscos Especiais: incremento no volume de prêmios devido a novos projetos de construção no segmento;
  • Aviação: cancelamento de alguns contratos e estratégia de redução de exposição no ramo, que ainda segue desafiador;
  • Outros: renovação com ajuste de taxa e correção de inflação das principais contas no segmento de riscos de transportes e cascos marítimos no período

O total do prêmio retido foi de R$ 1.270,5 milhões no 2T22, com decréscimo de 20,1% em relação ao 2T21, em linha com o menor volume de prêmio emitido.

Em termos de cenário setorial, a companhia aponta que o setor segurador cresceu 19,6%, o que corresponde a R$13,1 bilhões a mais em faturamento em comparação ao mesmo período de 2021, alcançando R$ 80 bilhões.

O sinistro retido total foi de R$ 1.663,7 milhões, em linha com o 2T21, de R$ 1.658,5 milhões. O índice de sinistralidade total no 2T22 foi de 124,2%, apresentando uma alta de 28,4 p.p. ante o mesmo trimestre do ano anterior, de 95,7%.

O custo de aquisição no 2T22 totalizou R$ 252,5 milhões, com diminuição de 35,0% em relação ao 2T21. Quando analisamos a relação entre o custo de aquisição e o prêmio ganho do período, esse índice passou de 22,4% para 18,8%, contribuindo para a margem operacional no trimestre.

A companhia apresentou resultado de underwriting negativo de R$ 661 milhões, comparado a um resultado negativo de R$ 337,2 milhões no 2T21. Os principais impactos foram decorrentes da sinistralidade dos segmentos de Agro por conta de fatores climáticos.

O resultado financeiro e patrimonial foi positivo em R$ 104,3 milhões, apresentando um crescimento de 17% em relação ao mesmo período de 2021, afetado pelo recálculo de alguns passivos, que trouxe efeito negativo de R$ 65,1 milhões no último trimestre.

Sem esse ajuste, o resultado financeiro teria sido de R$ 169,5 milhões no trimestre, 90,0% acima do mesmo trimestre de 2021, principalmente em razão dos seguintes fatores:

  • Aumento da taxa SELIC, de 4,25% a.a. em junho de 2021 para 13,25% a.a. em junho de 2022, com reflexo principalmente na remuneração dos títulos públicos e ativos atrelados ao CDI na carteira de investimentos da Companhia no Brasil, que teve remuneração total de 107% DI no trimestre;
  • Redução de exposição a ativos de renda variável.

A Companhia apresentou, na data-base de 30 de junho de 2022, insuficiência do patrimônio líquido ajustado em relação ao capital mínimo requerido no montante de R$ 613,8 milhões. O patrimônio líquido ajustado correspondia a 64% do capital mínimo requerido na data.

Em 30 de junho de 2022, a companhia apresentou insuficiência no enquadramento da cobertura de provisões técnicas e liquidez regulatória de R$ 729,7 milhões, em comparação ao saldo positivo de R$ 235,5 milhões em 31 de dezembro de 2021.

Os fatores que geraram a insuficiência foram citados no item anterior e agravados em 2022 pelas perdas contábeis registradas no segundo trimestre, motivadas fundamentalmente por resultado atípico no segmento Rural no Brasil, causado por eventos climáticos adversos.

Os resultados do IRB Brasil RE (BOV:IRBR3) referente suas operações do segundo trimestre de 2022 foram divulgados no dia 16/08/2022. Confira o Press Release completo!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Suno

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