A Westwing reverteu um lucro líquido de R$ 596,6 mil no segundo trimestre de 2021 para um prejuízo de R$ 8,73 milhões no segundo trimestre deste ano (2T22), informou a companhia.
A receita líquida obteve redução de 22,7% aa no 2T22, atingindo R$ 61,5 milhões, impactada principalmente pela performance de GMV do período.
Se compararmos ao mesmo período de 2020, mesmo com o alto crescimento naquele período, a Receita Líquida obteve crescimento de 16,4%. Em relação ao 2T19, período pré-pandemia, a Receita Líquida obteve crescimento de 91,1%.
O ebtida – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado no 2T22 foi negativo em R$ 14,1 milhões, redução de R$ 10,8 milhões em relação ao 2T21, principalmente impactado pela menor receita do período, apontou a empresa.
A Westwing destacou que o GMV do WestwingNow cresceu 19,8% ao ano no 2T22, já representando 34,4% do GMV total da Companhia no período. Se acrescido o valor da venda do Now via prateleira infinita das lojas, tal crescimento foi de 45,6% na base anual. Já as vendas nas mesmas lojas da Westwing Store no 2T22 cresceram 45,4% versus o 2T21.
A companhia também destacou o lançamento de 2 novas Westwing Stores durante o 2T22, chegando a 8 lojas no final do período.
“Para os próximos meses, entendemos que ainda enfrentaremos períodos desafiadores, com potencial retomada de crescimento acelerado em 2023. Dessa forma, a companhia continuará focando em preservação de caixa para que, assim que o mercado de casa e decoração volte a uma dinâmica favorável, com consumidores mais propensos ao consumo da categoria, a mesma possa retomar um maior nível de investimento na operação, preservando sempre seus diferenciais competitivos: produtos de alta qualidade e apelo estético, sortimento exclusivo, preços competitivos e excelência em nível de serviço, que são pilares essenciais para contínuo ganho de market share”, apontou.
O lucro bruto apresentou queda de 31,7% vs 2T21, totalizando R$ 25,5 milhões, com Margem Bruta de 41,4%. Apesar de renegociações com fornecedores e repasse de inflação, houve impacto dos esforços promocionais para redução de estoque próprio mais antigo, e maiores provisões referentes a esse estoque.
As despesas operacionais diminuíram 2,6% em relação ao 2T21, atingindo R$ 44,5 milhões.
O SG&A aumentou 18,3% em relação ao 2T21, atingindo R$ 21 milhões no período. Esse aumento se deve principalmente aos investimentos organizacionais realizados durante 2021, e ao impacto do plano de expansão de lojas físicas. Excluindo o impacto da expansão das Westwing Stores, o aumento do SG&A seria de 4,1%.
O resultado líquido do 2T22 foi de -R$ 8,7 milhões, R$ 9,3 milhões abaixo do 2T21, também especialmente impactado pelo menor nível de receita nesse período. Apesar da queda da receita, dados às iniciativas de contenção de gastos organizacionais e marketing, no 1S22 obtivemos uma melhora de 28,5% vs 2S21.
O número de compradores ativos apresentou redução durante o 2T22 comparado ao mesmo período de 2021, devido principalmente ao cenário desafiador do setor em que a Companhia está inserida, o que tem impactado tanto a aquisição de novos clientes quanto o índice de recompra por clientes adquiridos em meses anteriores. Entendemos que com eventual normalização da demanda por itens de casa e decoração, a aquisição de novos clientes, bem como o volume de recompra, devem voltar a crescer de forma expressiva.
Os resultados da Westwing (BOV:WEST3) referente suas operações do segundo trimestre de 2022 foram divulgados no dia 15/08/2022. Confira o Press Release completo!
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney