Esse é o Bom dia, Investidor! 01 de setembro de 2022, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!
Bolsas mundiais: Os índices futuros americanos e bolsas da Europa operam em baixa, refletindo temores de uma desaceleração econômica ao lado de uma política monetária restritiva para sufocar a inflação, o que levou boa parte destes mercados a encerrar o mês de agosto com perdas substanciais: o cenário descrito fez com que o rendimento do Tesouro americano de dois anos chegasse a 3,50% pela primeira vez desde 2007.
Na Ásia, as bolsas fecharam em queda importante nos negócios após investidores acompanharem o mau humor de NY, que teve, pelo quarto pregão consecutivo, operações no vermelho. Além disso, o anúncio de um novo lockdown na China, desta vez na cidade de Chengdu (16 milhões de habitantes) e a onda de calor no país, contribuem para o desempenho negativo das bolsas. A maior perda ocorreu em Seul, com o Kospi perdendo -2,28%, enquanto que em Tóquio, o Nikkei recuou -1,53%. Em Hong Kong, o Hang Seng caiu -1,79% e, em Taiwan, o Taiex perdeu -1,94%. Na China, o Xangai caiu -0,54% e o Shenzhen, -0,74%. Na China, saiu mais um dado negativo nesta quinta-feira, com o Índice de Gerentes de Compras (PMI) Caixin industrial contraindo de 50,4 em julho para 49,5 em agosto.
Na Europa, as Bolsas operam no território negativo em linha com o mercado asiático e com os futuros de NY, que antecipam abertura no vermelho em Wall Street. Os PMIs divulgados nesta manhã mostraram contração na atividade industrial do bloco europeu, em especial, Reino Unido e Alemanha. Além disso, os investidores aumentam a ansiedade em relação à decisão de política monetária a ser adotada pelo BCE na próxima semana (dia 5). Todas as apostas indicam um aumento do juro em 75 pontos-base após recordes inflacionários no bloco. A atividade manufatureira da zona do euro caiu em agosto, de acordo com uma leitura final do PMI da S&P Global.
Nos Estados Unidos, Os índices operam em baixa no momento, após terminar o mês agosto no terreno negativo, devido a preocupações com uma desaceleração econômica ao lado de um aumento de juros para conter a escalada de preços no país. Na próxima sexta-feira (2), serão divulgados os dados do mercado de trabalho de agosto, que podem dar mais sinais para o Fed determinar a trajetória de juros. Tanto contrato do petróleo tipo WTI quanto o Brent operam em baixa, impactados pelo aumento da oferta e pelas preocupações de que a economia global possa desacelerar ainda mais com novas restrições para conter o Covid-19 na China. As cotações do minério de ferro voltaram a cair na sessão de hoje, afetadas pela contração da atividade fabril do gigante asiático em agosto. Ontem (31), a presidente do Federal Reserve de Cleveland, Loretta Mester, disse que é muito cedo ainda para concluir que a inflação nos EUA já atingiu o pico, ressaltando que o Fed tem mais trabalho pela frente para controlar os preços. Ela espera que as taxas de juros subam acima de 4% antes que o Fed possa começar a recuar.
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Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 87,31 com baixa de 2,50%. O Brent opera em baixa de 2,63%, negociado a US$ 93,12.
Bitcoin (COIN:BTCUSD) é negociado a US$ 19.942,71 (-1,40%). O ouro é negociado a US$ 1.711,60 por onça-troy (-0,84%).
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Minério de ferro: O Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve baixa de 1,17%, a 675,50 iuanes, o equivalente a US$ 97,99.
Coronavírus
As secretarias estaduais e municipais de Saúde registraram 15.842 novos casos de covid-19 em 24 horas em todo o país. De acordo com os órgãos, foram confirmadas também 114 mortes por complicações associadas à doença. Os dados estão na atualização do Ministério da Saúde, divulgada na quarta-feira (31), com exceção do estado de Mato Grosso do Sul, que não enviou as informações. Com as novas informações, o total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus durante pandemia já soma 34.429.853. O total de óbitos alcançou 683.965, desde o início da pandemia.
Brasil
Poderes
Agenda Econômica
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em queda de 0,82% aos 109.522 pontos. No mês, porém, o principal índice acumulou alta de 6,16% e se destacou frente aos demais benchmarks mundiais.
Maiores altas do Ibovespa
CASH3 +3.96% R$ 1,31
PCAR3 +3.38% R$ 21,69
PETZ3 +3.24% R$ 10,83
PETR3 +2.93% R$ 37,17
SBSP3 +2.60% R$ 49,15
Maiores baixas do Ibovespa
ALPA4 -5.53% R$ 20,64
MGLU3 -5.32% R$ 4,27
BRKM5 -4.84% R$ 30,45
DXCO3 -4.83% R$ 9,84
IRBR3 -4.65% R$ 1,64
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Dólar
O dólar comercial fechou em alta de 1,73%, a R$ 5,201 na compra e R$ 5,202 na venda, mostrando forte alta pela segunda sessão seguida e mais do que apagando a queda acumulada no mês até a véspera, num dia em que as divisas emergentes em geral tiveram em queda numa sessão de baixa nos preços das commodities.
Juros
Os DIs para 2023 fecharam negociados a 13,74%, ante 13,80% no final de julho. Os para 2025 foram a 11,96%, frente a 12,71%.
O índice fechou com alta 0,64% aos 2.976,23 pontos. O índice bateu, na mínima, em 2.957 pontos. Na máxima, chegou a 2.976,31 pontos. No mês o índice acumula alta de 6,17%.