O dólar voltou a subir frente ao real, acompanhando o movimento da moeda no exterior, em meio à cautela com a desaceleração da atividade nas principais economias globais, a crise energética na Europa e a expectativa de novos apertos monetários agressivos, tanto por parte do Fed como do BCE.
Por aqui, o crescimento do PIB acima do esperado no segundo trimestre e a nova queda no preço da gasolina trouxeram alívio momentâneo ao câmbio, mas a aversão ao risco lá fora e as incertezas sobre o quadro fiscal aqui no próximo governo falaram mais alto.
O ministro Paulo Guedes declarou hoje que o governo pode prorrogar o decreto de calamidade para manter o Auxílio Brasil em R$ 600 em 2023 (veja nota às 14h18).
E Lula voltou a dizer que é contra o teto de gastos, mas não revelou qual seria a âncora fiscal do seu governo (nota às 14h47) . O dólar à vista fechou em alta de 0,71%, a R$ 5,2383, após oscilar entre R$ 5,1480 e R$ 5,2572.
Às 17h10, o dólar futuro para outubro subia 0,91%, a R$ 5,2720. Lá fora, o DXY avançava 0,88%, para 109,657 pontos, enquanto o euro caía 1,07%, a US$ 0,9944, e a libra perdia 0,70%, para US$ 1,1537.
Data | Compra | Venda | Variação | Variação |
01/09/2022 | 5,2373 | 5,2383 | 0,708% | 0,0368 |
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