A GPA revisou suas projeções divulgadas referentes ao número de lojas a serem inauguradas até 2024.
O comunicado foi feito pela empresa (BOV:PCAR3) nesta terça-feira (06).
“Após a revisão de seu plano de expansão, o GPA decidiu acelerar a abertura de lojas de proximidade e prever a inauguração de até 300 lojas até 2024, das quais 50 no formato de supermercados e 250 no formato de lojas de proximidade”, destacou a companhia em um fato relevante.
Segundo o GPA, o foco no formato de proximidade se deve ao maior potencial de pontos de venda nas cidades em que o GPA já possui presença, capitalizando ainda mais sua malha logística, além de requerer um Capex inferior aos demais formatos, o que deve gerar um retorno mais rápido e efetivo ao GPA.
O cronograma esperado de inauguração de lojas passa a ser o seguinte:
- 2022: inauguração de 75 lojas, sendo 24 conversões de Extra Hiper, 6 Pão de Açúcar e 45 lojas de proximidade;
- 2023: inauguração de 100 lojas;
- 2024: inauguração de 125 lojas.
“Ressalta-se que as projeções e estimativas apresentadas refletem o atual plano estratégico e financeiro da companhia e podem ser alteradas por eventuais mudanças nesses planos, inclusive ocasionadas por impactos decorrentes de fatores macroeconômicos e políticos internos ou externos”, destacou o GPA.
VISÃO DO MERCADO
Credit Suisse
O novo plano de expansão divulgado pelo GPA não deve trazer mudanças materiais para as estimativas de investimentos da companhia, diz o Credit Suisse. O banco estima que o número deve ficar em torno de R$ 2 bilhões entre 2022 e 2024, em linha com o plano anterior.
As analistas Marcella Recchia e Fernanda Sayão escrevem que a maior mudança está no foco do novo plano de expansão, que agora vai se concentrar na região Sudeste, onde tem maior presença. No anterior, o GPA propunha uma expansão nacional. A companhia pretende abrir 100 novas lojas em 2023 e 125 em 2024.
Um ponto de atenção, na opinião do banco, é o foco do GPA em lojas de conveniência, com menor margem, pode resultar em um desvio das metas das companhia de recuperar a margem Ebitda do grupo para o patamar de 9% a 10%.
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