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Braskem informa que não é parte de eventuais discussões dos seus acionistas Novonor e Petrobras

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A Braskem informou que não é parte de eventuais discussões dos seus acionistas Novonor e Petrobras sobre a venda das suas participações acionárias detidas na companhia, razão pela qual solicitou esclarecimentos aos seus Acionistas, destacadas a seguir:

A Novonor reiterou as suas manifestações anteriores, ressaltando que até o presente momento não houve evolução material em qualquer alternativa relacionada à alienação de sua participação na Braskem.

Já a Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) reafirmou que sua participação na Braskem (BOV:BRKM5) faz parte da carteira de ativos à venda pela companhia, conforme divulgado no Plano Estratégico 2022-2026, mas que não está conduzindo nenhuma estruturação de operação de venda no mercado privado.

VISÃO DO MERCADO

Bradesco BBI

Vicente Falanga e Gustavo Sadka, analistas do Bradesco BBI, apontam que, quando se trata de eventos de fusões e aquisições (M&A), é sempre difícil ter uma forte convicção sobre o que efetivamente acontecerá.

“Apesar de várias manchetes anteriores mencionando potenciais compradores para a Braskem que nunca se concretizaram, desta vez poderia ser diferente, principalmente porque uma oferta de R$ 47 por ação provavelmente faria sentido do ponto de vista dos vendedores”, avaliam os analistas do banco.

Por outro lado, do ponto de vista do comprador, ainda veem alguns obstáculos que precisariam ser superados para que a transação se concretize.

O primeiro “obstáculo” é a eleição, com os analistas vendo o sucesso da transação como altamente dependente da reeleição do atual governo. “Uma mudança de governo, a nosso ver, tornaria a Petrobras mais resistente a vender a Braskem imediatamente após os resultados do segundo turno (pregão posterior à eleição será em 31 de outubro). Mudanças no governo sempre podem representar risco adicional para esses movimentos ousados”, avaliam.

Sobre o segundo ponto, seria o due diligence em Alagoas – uma possibilidade seria que as transações fossem rápidas o suficiente para que a Apollo e os vendedores assinem o contrato antes do segundo turno das eleições. No entanto, as informações de que a Apollo precisaria conduzir a due dilligence sobre os riscos de Alagoas fazem os analistas acreditarem que a transação não atenderia esse limite de tempo.

O terceiro ponto é sobre o valuation, com a oferta de R$ 47 por ativo implicando em uma valorização de múltiplo entre 4,8 vezes e 6,5 vezes a relação entre o valor da firma sobre o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EV/Ebitda) esperado para 2023. Os analistas avaliam que a estimativa de Ebitda de US$ 2,7 bilhões para o próximo ano está começando a parecer um pouco otimista e, dependendo da atividade global (especialmente nos EUA, Europa e China), veem potencial queda para as suas estimativas, para cerca de US$ 2 bilhões. Se este fosse o caso, o múltiplo de transação implícito seria de 6,5 vezes.

Por fim, a Apollo é conhecida por uma das transações de M&A de maior valor agregado no setor petroquímico: a aquisição da LyondellBasell, que rendeu um retorno de seis vezes sobre o investimento inicial. A Apollo conseguiu alavancar a tese de investimento da empresa tendo como base a revolução do xisto dos Estados Unidos, que de forma acentuada reduziu rapidamente os custos de matéria-prima da empresa.

“Para a Braskem, não conseguimos, nesta fase, ver uma alavanca. Mesmo com o Brasil abrindo lentamente seu mercado de gás para novos fornecedores, pode levar algum tempo para os preços do gás caírem drasticamente no país. Talvez segregar a Braskem em diferentes ativos e tentar vendê-los com valuations mais altos pode ser uma maneira de criar valor, mas pagar mais de 5 vezes o Ebitda provavelmente limitaria os retornos”, avalia o BBI.

Para o banco, mesmo que a transação fosse concluída rapidamente, antes do segundo turno das eleições, uma mudança de
governo poderia trazer obstáculos adicionais aos fundamentos da Braskem, como ter um mercado competitivo, de contrato de nafta de longo prazo com a Petrobras (que vence em 2025). Embora a Braskem tenha reduzido significativamente sua dependência do fornecimento de nafta da petroleira estatal (de 70% do fornecimento para 30%), negociar os termos deste contrato com uma estatal que está mudando de comando traria, na visão dos analistas, riscos adicionais a essa transação.

Bradesco BBI tem recomendação de compra para os ADRs (recibo de ações, na prática os papéis negociados na Bolsa de Nova York) BAK da companhia. O preço-alvo é de US$ 23, ou avanço de 80% frente o fechamento de terça-feira.

Citi

Na visão do Citi, a Novonor e os devedores precisam chegar a um acordo para vender as ações da empresa, e caso cheguem a um acordo para vender ações ON, a Petrobras tem o direito de vender em conjunto com a Novonor, conforme acordo de acionistas.

Porém, se a Petrobras decidir não vender as suas ações, a ex-Odebrecht poderá vender suas ações sem o acordo da Petrobras e, ao fazê-lo, a Novonor venderá o controle da empresa, o que acionará o “tag along” para todos os acionistas (o que inclui a Petrobras).

Citi tem recomendação de compra com preço-alvo de R$ 42,00…

Informações Infomoney

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