O dólar fechou em forte queda frente ao real nesta segunda-feira, refletindo o resultado do 1º turno das eleições, que trouxe fluxo de investidores estrangeiros para a bolsa doméstica.
Além do fato de o pleito ter reacendido a chance de reeleição de Bolsonaro, o Congresso eleito mostra um aumento da bancada conservadora em Brasília, que tende a frear ações populistas e preservar o equilíbrio fiscal, em movimento mais alinhado ao mercado.
O ambiente de maior apetite por risco se refletiu no CDS de 5 anos, que voltou a ficar abaixo dos 300 pontos (293), em queda de 6,30% no meio da tarde. Lá fora, outras moedas emergentes também mostraram força perante o dólar, após a divulgação de dados de atividade nos EUA (PMI/ISM) mais fracos, reforçando a avaliação de que o Fed pode aliviar a mão nas próximas reuniões de política monetária.
A libra registrou forte alta, se recuperando de perdas recentes, após o ministro das Finanças do Reino Unido, Kwasi Kwarteng, desistir de cortar impostos em um agressivo pacote fiscal. O dólar à vista fechou em queda de 4,09%, a R$ 5,1737, após oscilar entre R$ 5,1544 e R$ 5,3118.
Às 17h03, o dólar futuro para outubro caía 4,07%, a R$ 5,2090. Lá fora, o índice DXY recuava 0,37%, aos 111,697 pontos. O euro subia 0,25%, a US$ 0,9826. E a libra ganhava 1,44%, a US$ 1,1321.
Data | Compra | Venda | Variação | Variação |
03/10/2022 | 5,1732 | 5,1737 | -4,095% | -0,2209 |
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