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A Johnson & Johnson (NYSE:JNJ) divulgou nesta terça-feira (18) lucros mais fortes do que o esperado no terceiro trimestre, ao mesmo tempo em que elevou sua previsão de lucro para o ano inteiro, já que as vendas sólidas de produtos farmacêuticos compensaram uma queda nas receitas de vacinas contra a Covid.
A Johnson & Johnson também é negociada na B3 através do ticker (BOV:JNJB34).
A empresa disse que o lucro ajustado para os três meses encerrados em setembro foi fixado em US$ 2,55 por ação, queda de 1,9% em relação ao mesmo período do ano passado, mas 7 centavos acima da previsão de consenso de Wall Street. As receitas do grupo, segundo a Johnson & Johnson, subiram 1,9%, para US$ 23,8 bilhões, um valor que também superou as estimativas dos analistas de US$ 23,34 bilhões.
As vendas de produtos farmacêuticos aumentaram 2,6%, para US$ 13,24 bilhões (US$ 12,95), enquanto as vendas de vacinas contra a Covid, segundo a Johnson & Johnson, caíram 2,2% em relação ao ano passado, para US$ 489 milhões.
A empresa também elevou sua previsão de lucro para 2022 em cerca de 5 centavos por ação, para entre US$ 10,70 e US$ 10,75 por ação, com crescimento de vendas operacionais ajustado entre 6,7% e 7,2%, acima da previsão do mês passado entre 6,5% e 7,5%.
“Nosso desempenho no terceiro trimestre demonstra nossa força e resiliência contínuas em todos os nossos três negócios”, disse o CEO Joaquin Duato. “Através dos esforços contínuos de nossas equipes em todo o mundo, continuamos a navegar no ambiente macroeconômico dinâmico e permanecemos focados em fornecer soluções de saúde transformadoras”.
“Olhando para o futuro, continuo confiante em nossos negócios e na capacidade de continuar avançando em nosso portfólio e pipeline inovadores”, acrescentou.
As ações da Johnson & Johnson foram marcadas 1,54% mais altas nas negociações pré-mercado de sexta-feira em Nova York imediatamente após a divulgação dos resultados, indicando um preço de abertura de US$ 169,15 cada.
No início deste outono, a Johnson & Johnson disse que interromperia completamente a venda de seus icônicos produtos de talco para bebês no ano que vem.
A Johnson & Johnson, que enfrenta cerca de 38.000 ações judiciais centradas em links para o amianto causador de câncer encontrado no produto à base de talco, parou de vender talco para bebês nos EUA e Canadá em 2020. O grupo, que começou a vender talco para bebês à base de talco em 1894 , disse na quinta-feira que fará a transição para “um portfólio de talco para bebês à base de amido de milho” a partir de 2023.
No final do ano passado, a Johnson & Johnson observou que os custos relacionados a casos de defesa relacionados a alegações de que seu talco e outros produtos à base de talco continham amianto causador de câncer estão perto de US$ 1 bilhão. Outros US$ 3,5 bilhões foram vinculados a veredictos e acordos anteriores.
