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Marfrig: diretor de sustentabilidade considera leviana notificação extrajudicial recebida pelo BNP Paribas

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O diretor de Sustentabilidade da Marfrig, Paulo Pianez, considerou “leviana” a notificação extrajudicial recebida na França pelo BNP Paribas por prestar serviços financeiros à empresa. A ação é movida pela Comissão Pastoral da Terra e a Organização não governamental Notre Affaire à Tous.

À reportagem, Pianez disse que o BNP Paribas conhece o que a Marfrig (BOV:MRFG3) “faz e sabe o que tem sido feito”. As organizações alegam que o frigorífico está envolvido “em violações devido à regulamentação insuficiente de sua cadeia de suprimentos”, o que colaboraria com “desmatamento, grilagem de terras indígenas e práticas análogas ao trabalho escravo, em fazendas de gado que abastecem suas unidades de processamento de carne”.

O executivo reclama que “se tivesse um fato concreto” a empresa poderia verificar e dar “uma resposta mais objetiva”. “É a típica coisa que se joga ao léu. Então fica difícil até de atuar”, diz. Para ele, o setor “tem um caminho monumental pela frente”, mas ações como essas “não ajudam em nada”.

Na conversa com a reportagem, o executivo da Marfrig falou também de outros assuntos envolvendo mercado, a COP 27, que ocorre em novembro, e também sobre as eleições do próximo domingo.

Sobre o projeto europeu que proíbe a entrada naquele mercado de commodities ligadas ao desmatamento, ele considerou que empresas, sobretudo as mais estruturadas, responderão às exigências. “Mas precisamos fazer isso setorialmente, conjugando esforço do poder público e sociedade civil, incluindo entidades de pesquisa, a academia.”

A respeito do governo a ser decidido no segundo turno, Pianez disse que, independentemente do vitorioso, o Brasil não poderá fugir da agenda sustentável. Definido o presidente para os próximos quatro anos, o setor fará a “conexão devida e endereçará questões”, como vem fazendo nos últimos anos, disse. Ele cita os três pilares dos compromissos ESG (sigla em inglês para a agenda ambiental, social e de governança), em especial os ligados à área ambiental, que recebe maior pressão internacional.

Pianez acredita que o setor agropecuário e o governo brasileiro poderão chegar à COP27, no Egito, com um discurso unificado. O País poderá mostrar o potencial que tem para produzir com uma pecuária de “baixíssimo carbono, tendendo a neutralizar (as emissões de gases de efeito estufa)”, disse o diretor de Sustentabilidade da Marfrig. Para ele, poucos países no mundo têm condições de produzir desta forma.

Na visão de Pianez, o pecuarista “precisa do apoio”, como recursos, para atender às exigências de mercado e da sociedade, que, afirma, também deve cobrar a sustentabilidade no campo. “O varejo, bancos, investidores precisam exigir (informações que garantam a procedência dos animais)”.

“O negócio do carbono (neutro) tem um potencial enorme e precisa ser pensado como uma maneira de o produtor ser remunerado”, pontuou. “Falta uma grande conexão para que as coisas se encaixem. O governo é o principal maestro da história”, afirma.

Informações Broadcast

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