O ouro fechou em alta robusta nesta terça-feira, 4, apoiado pela desvalorização do dólar e queda dos rendimentos dos Treasuries. O contrato mais líquido atingiu o maior nível em três semanas nesta terça-feira.
O ouro para dezembro fechou em alta de 1,67%, em US$ 1.730,5 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
De acordo com o economista Edward Moya, da Oanda, o ouro está agora confortavelmente acima do nível de US$ 1.700 depois que o Banco de Reserva da Austrália (RBA, na sigla em inglês) decidiu moderar o ritmo de aperto monetário. “O RBA deu o tom e agora muitos traders em Wall Street esperam que o Fed suavize seu ritmo de aperto”, analisa.
De acordo com a Invesco, o Federal Reserve (Fed) pode ser o primeiro grande banco central em mercados desenvolvidos a cortar as taxas de juros.
“O Fed pode cortar as taxas em 2024, já que a economia dos EUA enfrenta uma recessão e a taxa de desemprego pode aumentar”, disse o macroestrategista global da Invesco, Arnab Das, na conferência TradeTechFX em Amsterdã.
“A chave para o ouro será o relatório payroll. Contanto que não vejamos uma impressão forte extraordinária, o ouro deve permanecer suportado aqui e pronto para testar a região de US$ 1750”, completa Moya.
Com informações da Dow Jones Newswires