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Banco do Brasil (BBAS3): lucro líquido ajustado de R$ 8,360 bilhões no 3T22, avanço de 62,7%

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O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 8,360 bilhões no terceiro trimestre de 2022, aumento de 7,1% frente ao segundo trimestre deste ano e avanço de 62,7% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O resultado foi explicado, principalmente, pelos seguintes fatores: aumento de 14,7% da margem financeira bruta, crescimento de 8,6% das receitas de prestação de serviços; expansão de 9,7% no resultado de participações em controladas, coligadas e joint ventures e elevação de 53,8% na PCLD Ampliada.

A carteira de crédito ampliada totalizou R$ 969,2 bilhões ao final do terceiro trimestre de 2022, com crescimento de 5,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior e alta de 19,0% na comparação com o 3T21.

“Em ambos os períodos de comparação foram observados desempenhos positivos em todos os segmentos negociais”, diz o relatório de resultados do Banco do Brasil.

A carteira ampliada pessoa física cresceu 2,7% no trimestre e 10,9% em 12 meses, influenciada pela performance positiva no crédito consignado (+2,4% no trimestre e +8,3% em 12 meses), empréstimo pessoal (+3,9% no trimestre e +22,6% em 12 meses) e cartão de crédito (+3,4% no trimestre e +31,5% em 12 meses).

A carteira ampliada pessoa jurídica registrou incremento trimestral de 5,3% e de 20,2% em 12 meses, com destaque para capital de giro (+5,6% no trimestre e +8,3% em 12 meses), TVM privados e garantias (+3,7% no trimestre e +53,3% em 12 meses), ACC/ACE (+18,5% no trimestre e +36,6% em 12 meses). Destaque para os desembolsos realizados na linha do Pronampe que totalizaram R$ 10 bilhões.

A carteira ampliada de Agronegócios expandiu 9,1% no trimestre e 26,7% em 12 meses, com ênfase para as operações de custeio (+25,4% no trimestre e +53,7% em 12 meses), de investimento (+12,2% no trimestre e +59,3% em 12 meses) e Pronaf (+7,5% no trimestre e +13,5% em 12 meses).

As despesas de provisão para devedores duvidosos (PDD) atingiram R$ 4,517 bilhões, o que representa aumento de 53,8% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 15,1% na comparação com o intervalo de julho a setembro de 2021.

O índice de cobertura do banco, relação entre o saldo de provisões e o saldo de operações vencidas há mais de 90 dias, recuou para 234,9%, de 271% ao final do segundo tri.

O patrimônio líquido do Banco do Brasil ficou em R$ 157,890 bilhões, alta de 7% em um ano.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) ajustado, chamado pelo BB de RPSL, foi a 21,5%, alta de 7,2 p.p. em base anual, e de 1 p.p. em três meses.

O índice também é superior ao que os bancos privados têm apresentado no trimestre. “Quando assumi a presidência do Banco do Brasil, nossa rentabilidade trimestral era inferior a 15% e muito nos orgulha entregar um retorno sobre patrimônio líquido de 21,8%, o que consolida um novo patamar de rentabilidade, dentre os melhores retornos alcançados em comparação aos pares privados”, disse Ribeiro.

A margem financeira chegou a R$ 19,558 bilhões no terceiro trimestre, com alta de 14,7% no trimestre e 25% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita financeira de tesouraria totalizou R$ 10,155 bilhões, com alta de 36,3% no trimestre e de 95,1% em um ano.

As receitas de prestação de serviços somaram R$ 8,5 bilhões no 3T22, aumento de 8,6% na comparação com o trimestre anterior, influenciadas principalmente pelo desempenho das receitas de seguros, previdência e capitalização (+20,6%) e de consórcios (+50,6%).

O índice de inadimplência do Banco do Brasil referente a operações vencidas há mais de 90 dias terminou o mês de setembro em 2,34%. Ao final do segundo trimestre, o índice estava em 2% e findou o mesmo período do ano passado em 1,82%.

As despesas administrativas totalizaram R$ 8,4 bilhões, 1,2% superior em relação ao trimestre anterior, que refletiu o aumento de 1,3% em Despesas de Pessoal dado o reajuste salarial de 8,0% concedido aos bancários a partir de setembro/2022, estabelecido no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2022/2024. As Outras Despesas Administrativas aumentaram 1,0%.

A inadimplência subiu para 2,34% em setembro, de 2% no fim de junho e 1,89% em setembro do ano passado. Em pessoa física, as operações em atraso subiram de forma relevante, chegando a 5,25%, ante 4,31% e 3,21%, respectivamente. Em pessoa jurídica, a inadimplência ficou em 1,47%, ante 1,25% e 1,53%. E, em agronegócio, 0,47%, ante 0,47% e 0,71%. O BB alegou que o avanço dos índices na pessoa física foi influenciado “pelo cenário macroeconômico e em linha com a estratégia de mudança de mix da carteira para linhas de melhor retorno ajustado ao risco”.

O Índice de Basileia foi de 16,72% em setembro de 2022. O índice de capital nível I atingiu 14,74%, sendo 11,77% de capital principal.

⇒ Projeções para 2022

Junto com os resultados do segundo trimestre, o Banco do Brasil apresentou novas revisões de projeções para 2022. Agora a instituição financeira prevê lucro líquido ajustado entre R$ 30,5 bilhões e R$ 32,5 bilhões em 2022. O guidance anterior previa uma cifra entre R$ 27 bilhões e R$ 30 bilhões.

Para a carteira de crédito do banco, a previsão de crescimento, antes entre 12% e 16%, agora é de 15% a 17%.

No entanto, o banco revisou para baixo o guidance da carteira pessoa física, antes entre 11% e 15% e agora entre 11% e 13%.

Por outro lado, a projeção para a carteira de empresas foi revisada para cima. Da faixa de 8% a 12% de crescimento, passou para 15% a 17%.

O Banco do Brasil também fez novas projeções de crescimento para sua receita com prestação de serviços, que devem crescer entre 9% e 11% este ano. No guidance anterior, a previsão era de alta entre 6% e 9%.

As projeções para a carteira de crédito do agronegócio foi mantida. O banco também não revisou o guidance de provisões para empréstimos inadimplentes (que deve terminar o ano entre R$ 14 bilhões e R$ 17 bilhões) nem o de despesas administrativas.

Os resultados do Banco do Brasil (BOV:BBAS3) referentes às suas operações do terceiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia 09/11/2022. Confira o Press release na íntegra!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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