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Cyrela (CYRE3): lucro líquido de R$ 289 milhões no 3T22, alta de 21,5%

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Cyrela Brazil Realty elevou seu lucro líquido em 21,5% no terceiro trimestre, sobre o mesmo período do ano passado, para R$ 289 milhões. O valor também representa um aumento de 91,4% sobre o segundo trimestre deste ano.

A receita líquida totalizou R$ 1,560 bilhão, avanço de 21,1% na mesma base de comparação anual. A incorporadora não divulga Ebitda.

O aumento na receita líquida apresentada nos períodos de comparação se deu devido principalmente ao maior volume de obras em andamento de unidades já comercializadas (de acordo com o método contábil POC) e maior volume de reconhecimentos de lançamentos.

O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) ficou positivo em R$ 7 milhões, queda de 20,7% na comparação anual.

A Cyrela também informou que o resultado líquido foi influenciado pelos seguintes efeitos: Efeito positivo de R$ 46 milhões na linha de “Equivalência Patrimonial” referente à participação da Cyrela nas incorporadoras Cury, Plano & Plano e Lavvi; Impacto líquido positivo de R$ 139 milhões referentes à alienação de ações da Cury; Impacto negativo de R$ 58 milhões devido a provisão de perda realizada na rubrica de Partes Relacionadas no balanço patrimonial referente a créditos a receber de parceria com a Precon Engenharia; Impacto líquido negativo de R$ 15 milhões referentes à reavaliação do valor justo de participação da Cyrela nas ações da Plano & Plano; Impacto líquido negativo de R$ 2 milhões devido às contingências judiciais.

O lucro da Cyrela foi impulsionado pelo aumento da receita, com mais lançamentos e vendas ao longo dos últimos trimestres. Também houve efeito do avanço das obras. Vale lembrar que no setor o faturamento é contabilizado de acordo com a evolução dos canteiros.

A margem bruta total reportada pela Companhia no 3T22 foi de 33,9%, 2,6 p.p. superior à margem de 31,3% do 2T22 e 0,8 p.p. abaixo da margem bruta reportada no 3T21 (34,7%). No ano, a margem bruta atingiu 32,2%, sendo 3,0 p.p. menor que os 9M21 (35,3%).

A companhia apresentou geração de caixa de R$ 188 milhões, comparável a geração de caixa de R$ 177 milhões no 3T21 e consumo de caixa de R$ 48 milhões no 2T22. O principal motivo para o aumento na geração de caixa na comparação com os trimestres anteriores de 2022 foi o impacto positivo de R$ 183 milhões referente à alienação de ações da Cury.

A companhia lançou 14 empreendimentos no trimestre totalizando um volume de R$ 2.928 milhões, 33% superior ao realizado no 3T21 (R$ 2.200 milhões) e 26% acima do 2T22 (R$ 2.326 milhões), totalizando VGV lançado de R$ 6,3 bilhões no acumulado de 2022. As vendas líquidas do trimestre totalizaram R$ 2,3 bilhões, aumento de 41% quando comparado ao trimestre anterior. Com isso, a Companhia atingiu R$ 5,2 bilhões de vendas no ano, aumento de 32% versus 2021.

As despesas comerciais totalizaram R$ 152 milhões, crescimento de 43,9% na comparação anual, devido ao aumento no volume de lançamentos e vendas.

As despesas gerais e administrativas foram de R$ 151 milhões, expansão de 36,2%, em função de aumento de salários, participação dos empregados e serviços de terceiros, em linha com a evolução natural das operações, explicou a companhia.

A Cyrela passou a detalhar as despesas com a CashMe, subsidiária de crédito imobiliário. As despesas gerais e administrativas aí foram de R$ 22 milhões, salto de 144%, também devido ao crescimento das operações.

Os dados operacionais resultaram em um indicador de Vendas sobre Oferta (VSO) de 12 meses de 44,3%, ficando abaixo do VSO 12 meses apresentado no mesmo trimestre do ano anterior (49,6%) e acima do VSO apresentado no 2T22 (43,2%).

As vendas líquidas contratadas neste trimestre somaram R$ 2.286 milhões, valor 67% superior ao registrado no 3T21 (R$ 1.366 milhões) e 41% acima do 2T22 (R$ 1.622 milhões). A participação da Companhia nas vendas contratadas foi de 79% no 3T22, inferior aos 91% do mesmo trimestre do ano anterior e abaixo do 2T22 (86%). Em relação às demonstrações contábeis, 81% das vendas líquidas do trimestre serão reconhecidas via consolidação e 19% via método de equivalência patrimonial.

A Cyrela reportou ainda geração de caixa de R$ 188 milhões. A dívida líquida foi a R$ 261 milhões no fim de setembro, recuo de 31,7% ante os R$ 382 milhões no fim de junho. A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e patrimônio líquido) ficou em 3,5%.

Em sua apresentação de resultados, a incorporadora destacou que apresentou no trimestre crescimento nos resultados operacionais e financeiros, apesar das incertezas impostas pelos cenários local e global. “Olhando para frente, continuamos adotando cautela nas nossas decisões em função do momento mais desafiador vivido pelo mercado imobiliário e também das incertezas macroeconômicas”, afirmou a administração.

Em 30 de setembro de 2022, a dívida bruta com juros a pagar somava R$ 4.338 milhões, 8% maior do que os R$ 4.019 milhões registrados em 30 de junho de 2022.

A dívida líquida da Companhia atingiu R$ 261 milhões no fim do trimestre, valor inferior ao registrado no 2T22.

Os resultados da Cyrela (BOV:CYRE3) referente suas operações do terceiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia 10/11/2022. Confira o Press Release completo!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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