A desalavancagem de cripto desencadeada pelo aparente colapso da exchange de criptomoedas FTX e sua empresa irmã Alameda Research será “mais problemática” do que as anteriores, porque há uma falta de entidades fortes e balanços que possam ser resgatados, disseram estrategistas do JPMorgan (NYSE:JPM) liderados por Nikolaos Panigirtzoglou, em uma nota aos clientes quarta-feira (09).
O JPMorgan Chase também é negociado na B3 através do ticker (BOV:JPMC34).
“Dado o tamanho e as interligações da FTX e da Alameda Research com outras entidades do ecossistema de criptomoedas, incluindo plataformas DeFi, parece provável que uma nova cascata de chamadas de margem, desalavancagem e falhas de empresas/plataformas de criptomoedas esteja começando semelhante ao que vimos em maio/junho passado após o colapso do Terra”, disseram os estrategistas do JPMorgan em nota aos clientes. DeFi, ou finanças descentralizadas, é um termo abrangente para uma variedade de aplicações financeiras realizadas em blockchains.
O JPMorgan disse que os investidores podem procurar um fundo no preço do bitcoin (BTC) por meio de seu custo de produção, que às vezes funciona como um piso. O custo de produção atual é de cerca de US$ 15.000, embora seja provável que revise os US$ 13.000 atingidos nos últimos meses, implicando um declínio de cerca de 25% a partir daqui, observou o banco.
Na frente otimista, o JPMorgan disse que o impacto no valor de mercado geral da criptomoeda pode ser menor do que depois do Terra, já que a desalavancagem está ocorrendo.
Com informações de CoinDesk