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Kora Saúde (KRSA): prejuízo líquido ajustado de R$ 12 milhões no 3T22

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A Kora Saúde reverteu lucro ajustado de R$ 5,3 milhões de um ano antes e teve prejuízo líquido ajustado de R$ 12 milhões no terceiro trimestre de 2022. Já o prejuízo atribuído aos acionistas de R$ 55,4 milhões, quase quatro vezes o prejuízo de R$ 14,7 milhões apresentado no 3T21.

A companhia destaca que os valores ajustados levam a uma maior visibilidade sobre a rentabilidade recorrente de seus negócios operacionais, com o ajuste de despesas não-caixa e itens não recorrentes.

A receita líquida foi de R$511 milhões, crescimento de 58% comparado ao 3T21 e estável em relação ao 2T22. No acumulado no ano, a receita líquida totalizou R$1,5 bilhão, crescimento de 78% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O crescimento da receita líquida foi positivamente impactado pelo crescimento orgânico na base de hospitais já existentes; aumento na taxa de ocupação (74,8% no 3T22 vs. 71,0% no 3T21) e aumento da receita de serviços apoio diagnóstico e terapêutico (SADT), através da crescente performance de análises clínicas, radiologia e infusões oncológicas, destacou a companhia.

ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado teve alta de 41% no ano, para R$ 110,8 milhões.

A Companhia encerrou o 3T22 com 1.984 leitos totais, sendo 1.656 operacionais. Ao final de setembro, a razão entre leitos operacionais e totais reflete os ajustes pontuais da Companha em operações que observaram uma redução no volume de pacientes-dia.

A taxa de ocupação de leitos totalizou 74,1% no 3T22, crescimento de 2,1 pontos porcentuais em relação ao 3T21. O crescimento vs. o mesmo período do ano anterior reflete os planos de ação traçados pela Companhia a fim de equalizar a performance dos hospitais recém-adquiridos através de maior complexidade no atendimento hospitalar, pautada por investimentos em um pronto-socorro robusto, equipes médicas complementares, tecnologias, serviços de apoio e qualidade assistencial. Já a redução na taxa de ocupação vs o 2T22 reflete a sazonalidade do período. No acumulado no ano, a taxa de ocupação de leitos totalizou 75,1%, crescimento de 2,3 pontos porcentuais em relação ao 9M21, reflexo das ações acima mencionadas.

No 3T22 a Companhia atingiu 113 mil diárias de internação, volume 52% acima do mesmo período do ano anterior. O volume foi impulsionado pelas aquisições realizadas nos últimos 12 meses, aumento da complexidade nos novos hospitais e retomada dos procedimentos não relacionados à COVID-19. O volume de internações apresentou leve recuo de 3,7% vs. o 2T22, resultado da sazonalidade da operação.

O cálculo do ticket médio leva em consideração a receita líquida (ex-oncologia) e o volume de internações do período. No 3T22, o ticket médio reportou um total de R$ 4.270 por internação, crescimento de 4% vs. o 3T21 e 1,2% vs. o 2T22, refletindo a estratégia da Companhia de ampliar a parceria com as fontes pagadoras, através de novos credenciamentos e serviços de apoio.

Os custos dos serviços prestados totalizaram R$ 402,8 milhões no 3T22, expansão anual de 70%. A companhia destacou que as aquisições feitas nos últimos 12 meses pressionam temporariamente os custos e despesas operacionais, uma vez que os hospitais adquiridos apresentam margens menores que a base de “mesmos hospitais”. A elevação dos custos, aponta a empresa, se relaciona principalmente ao crescimento da receita, à pressão temporária dos hospitais recém adquiridos e aos investimentos na contratação de novas especialidades médicas em prontos-socorros para tornar tais operações mais robustas.

As despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 61,5 milhões, impactadas pelo efeito não-caixa de R$ 8,5 milhões, referente ao plano de remuneração baseado em ações. Excluído esse efeito, as despesas gerais e administrativas totalizaram R$53,0 milhões. Destacamos que as despesas gerais e administrativas também foram impactadas pela rubrica de depreciações e amortizações, cujo aumento reflete a reavaliação do valor dos ativos imobiliários, entre outros ajustes. Excluído os efeitos não-caixa, as despesas administrativas totalizaram R$ 32,1 milhões no período, crescimento de 3% em relação ao 3T21, demonstrando a capacidade da Companhia em manter suas despesas administrativas efetivas sob controle diante mesmo diante o crescimento robusto na operação.

A companhia reportou uma dívida bruta de R$ 2.085 milhões, estável em relação ao balanço de junho. Ao final do exercício, a saldo de caixa e equivalentes totalizou R$ 437 milhões

Os resultados da Kora Saúde (BOV:KRSA3) referente suas operações do terceiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia 11/11/2022. Confira o Press Release completo!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Infomoney

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