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Vibra Energia (VBBR3): prejuízo líquido de R$ 61 milhões no 3T22

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A Vibra registrou prejuízo líquido de R$ 61 milhões no terceiro trimestre de 2022, revertendo em parte o lucro líquido de R$ 598 milhões do terceiro trimestre de 2021.

A receita líquida 44,9% no mesmo intervalo de tempo, para R$ 52,006 bilhões, mesmo com uma ligeira queda anual de 0,2% no volume de vendas.

Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado registrou queda 21,9% na comparação anual, chegando a R$ 925 milhões entre julho e setembro deste ano, contra R$ 1,185 bilhão no terceiro trimestre de 2021. A margem Ebitda ajustada teve uma variação ano a ano de 21,8% negativos.

O volume de vendas apresentou um aumento de 11,8% na comparação QoQ, principalmente pelas maiores vendas de diesel (+11,0%), de ciclo Otto (+14,2%), de coque (+25,9%), óleo combustível (+6,0%) e combustível de aviação (+11,5%).

As despesas operacionais ajustadas foram de R$ 397 milhões (R$ 39/m³) no 3T22, que sem o efeito do resultado com o Hedge de commodities (+R$37/m³) e CBIOs (-R$30/m³) totalizaram R$ 466 milhões (R$ 45/m³), o que representou uma redução de R$ 171 milhões (-23,4%) na comparação com o 2T22, principalmente por maiores resultados na vendas de ativos.

A empresa viu um “corte de impostos abrupto e sem precedentes sobre os combustíveis no Brasil e sobre a gasolina em particular”, disse em comunicado.

A Vibra acrescentou que enfrentou um mercado “volátil” em meio ao conflito Rússia-Ucrânia.

“Isso resultou em uma desvalorização sem precedentes dos estoques de produtos do setor, afetando diretamente nossos resultados operacionais do trimestre”, afirmou.

Em relação ao lucro bruto, a empresa teve uma queda de -53,6% QoQ ou R$ 1.530 milhões, saindo de um ganho de estoque de cerca de R$ 754 milhões para uma perda de R$ 1,7 bilhão. Na comparação anual, vs. 3T21, a variação foi de -23,3%, ou R$ 402 milhões. Naquele resultado havia uma perda de estoque de cerca de R$ 26 milhões.

As despesas operacionais ajustadas foram de R$ 397 milhões (R$ 39/m³) no 3T22, que sem o efeito do resultado com o Hedge de commodities (+R$37/m³) e CBIOs (-R$30/m³) totalizaram R$ 466 milhões (R$ 45/m³), o que representou uma redução de R$ 171 milhões (-23,4%) na comparação com o 2T22, principalmente por maiores resultados na vendas de ativos.

O endividamento bruto ajustado da Companhia alcançou o montante de R$ 17,8 bilhões (+11,2% em relação ao 1S22) em linha com a estratégia de fortalecimento do core business da Vibra em um período de grande volatilidade dos preços das commodities.

⇒ Segmentos

A Rede de Postos apresentou volume de vendas 12,4% superior na comparação QoQ, com aumento de 14,3% no ciclo Otto e 10,1% no diesel. Na comparação com o 3T21, houve um aumento de 8,5%, com acréscimo de 7,7% no diesel e 9,0% no ciclo Otto. O 3T22 apresentou perfil de consumo atípico, e pode ter sido influenciado pelos menores preços de produtos em virtude das reduções tributárias e preço da molécula no mercado internacional com reflexos no preço local.

O segmento B2B apresentou um aumento de 11,0% no volume de vendas comparado ao registrado no 2T22, em função, principalmente, das maiores vendas de diesel (+12,2%), de óleo combustível (+6,0%) e coque (+25,9%). Já na comparação com o 3T21, houve redução de -21,6% em função dos menores volumes vendidos de coque (- 22,7%) e de óleo combustível (-63,4%).

O segmento de aviação apresentou aumento de 11,5% QoQ nos volumes de vendas, alcançando 1.063 mil m³ vendidos, que considerando o efeito da sazonalidade do setor, representa ainda um importante marco na recuperação do segmento. Na comparação com o 3T21, o crescimento foi de 33,8% e na comparação com o 2T22 houve aumento de 11,5%. Com a malha aeroviária sendo restabelecida e com a retomada da aviação internacional no país, acreditamos que os volumes devem se manter no curto prazo.

Os resultados da Vibra Energia (BOV:VBBR3) referentes suas operações do terceiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia 10/11/2022. Confira o Press Release completo!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Suno, Reuters

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